The Flash ganhou um trailer completo e para lá de alucinante antes do jogo do Super Bowl, neste domingo (12). Na prévia, o Velocista Escarlate de Ezra Miller encontra os Batmans de Ben Affleck e Michael Keaton, a Supergirl de Sasha Calle e uma segunda versão de si mesmo.
E enquanto o trailer em si não deixa muito espaço para teorias, trazendo muitas semelhanças à trama do Ponto de Ignição dos quadrinhos, ela trouxe alguns pequenos momentos que valem a pena prestar uma atenção maior e nós separamos cinco deles - confira:
“Você roubou minha cara”
Nos gibis, a morte de Barry Allen em Crise nas Infinitas Terras foi extremamente traumática para os heróis da DC, especialmente para seu pupilo, Wally West. Nos anos 1990, quando a revista do Flash era escrita por Mark Waid e estrelada pelo ex-Kid Flash, Barry voltou de forma inesperada e, após algumas investigações, descobriu-se que ele, na verdade, era Eobard Thawne, o Flash Reverso, que havia modificado o próprio corpo na tentativa de substituir o Velocista Escarlate.
No trailer, o Barry “original” encontra com sua contraparte do mundo do Ponto de Ignição. Em um dos momentos cômicos da prévia, essa outra versão fica em choque ao ver seu sósia superpoderoso e exclama “você roubou minha cara.” Sim, a fala pode ser apenas uma piadinha espirituosa típica dos gibis e filmes de herói, mas, após uma linha de brinquedos confirmar um tal Dark Flash (que não é o mesmo personagem que o Flash Negro, diga-se de passagem) como um dos vilões do longa, esse “roubo de rostos” pode não ser apenas uma coincidência.
Recriando a origem do Flash
Em Ponto de Ignição, Barry Allen volta no tempo, salva sua mãe e vira o universo DC de cabeça para baixo. Isso todo mundo já sabe (afinal, a história já foi adaptada nos últimos 10 anos para a TV em Flash e em uma animação homônima à HQ). Um detalhe que nem sempre é lembrado é que o herói precisou recriar as condições que o transformaram no Flash e, na marca de 1:00 do trailer, podemos ver dois Ezra Millers sendo atingidos por um raio no que parece ser seu icônico laboratório forense.
A cena dá a entender que, depois de se encontrarem, os dois Barrys também devem reproduzir a situação, com o “original” recuperando sua velocidade e o “novo” experimentando-a pela primeira vez.
Sai Clark, entra Kara
Conforme dito acima, as cenas mostradas no trailer de The Flash mostram uma trama básica bem parecida com a que Geoff Johns e Andy Kubert criram para Ponto de Ignição, com algumas pequenas diferenças. Além dos dois Barrys, a versão cinematográfica da história contará com um mundo sem meta-humanos. Outra mudança feita pelo filme é que quem é encontrado, aprisionado e experimentado pelo governo não é Kal-El e sim sua prima, Kara, a Supergirl. Em 1:21, inclusive, vemos Barry resgatando a Supergirl de sua prisão, em uma sequência que recria um momento parecido das HQs em que o Flash e Thomas Wayne salvam Clark.
Assim como o primo nos gibis, aqui Kara aparece extremamente fraca, mas depois de ter contato com a luz do Sol, ela se torna uma das criaturas mais poderosas do planeta.
O “atraso” de Zod
Originalmente no DCEU, Zod (Michael Shannon) chegou à Terra em 2013, logo depois de Clark (Henry Cavill) descobrir e ativar uma nave kryptoniana escondida no gelo em O Homem de Aço. Em The Flash, o general só dará as caras em 2023 e, enquanto isso pode até parecer um “furo” por parte dos cineastas, essa diferença de datas tem uma razão extremamente simples.
Aparentemente, Kal-El nunca chegou à Terra (ou, pelo menos, nunca se deparou com a tal nave) nesta nova linha do tempo. Com isso, só quando Kara, aprisionada pelo governo por anos, volta à embarcação é que Zod e seus soldados conseguem chegar ao planeta - e bem a tempo de ter que enfrentar não só uma Supergirl, mas também dois Flashes.
Bat-trilha
Convenhamos, não teve um fã do Batman de Keaton que não ficou completamente entregue a esse trailer de The Flash. E não só pela participação incrível do Homem-Morcego favorito de muita gente, mas também pela recriação da trilha sonora icônica que Danny Elfman criou para o longa de 1989.
A música aparece levemente modificada, mas, mesmo assim, seu som continua arrepiante e inconfundível.