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Festival de Cannes | Julia Rezende exibe comédia criminal com jeito de irmãos Coen

Filme tem olhar sobre o lado loser da vida

19.05.2017, às 11H22.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Embora Cannes tenha selecionado oficialmente apenas um longa-metragem brasileiro para suas mostras competitivas – no caso Gabriel e a Montanha, de Fellipe Gamarano Barbosa, com sessão neste domingo (21) na Semana da Critica –, existem produções nacionais tentando sua sorte aos olhos dos distribuidores e exibidores estrangeiros nas alas de negócios do festival francês, reunidas na seção chamada Marché du Film.

Entre dezenas de títulos ali reunidos, encontra-se uma promessa de sucesso pilotada por uma jovem diretora que virou sinônimo de blockbusterJulia Rezende, que trouxe ao balneário uma versão para uma peça de Fernando Ceylão, uma comédia criminal sabor irmãos Coen chamada Como é Cruel Viver Assim. Filmada em 2016, a produção vem sendo encarada no Brasil como uma virada na carreira da cineasta, que vendeu 5,8 milhões de ingressos com a franquia Meu Passado me Condena.

A peça do Ceylão tem diálogos muito potentes que eu me permitem investigar onde comédia e drama se tocam”, diz Rezende, que conquistou fãs na internet com a love story Ponte Aérea (2015), um objeto de culto entre jovens cinéfilos.  

Com um olhar sobre o lado loser da vida, Como é Cruel Viver Assim é estrelado por Marcelo Valle, Fabiula Nascimento, Silvio Guindane Debora Lamm. Esses quatro desvalidos se unem para sequestrar um milionário, mas eles não têm nenhuma experiência com crimes nem noção do que essa operação pode envolver. O elenco também conta com Paulo MiklosOtávio Augusto, Milhem Cortaz Marcius Melhem.

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