Depois de Zack Snyder afirmar, em entrevista à Vanity Fair, que existe uma versão do diretor não lançada para seu filme Sucker Punch - Mundo Surreal, uma das atrizes da produção de 2011 decidiu puxar a campanha para que esse novo Snyder Cut possa ver a luz do dia. A ideia é tentar apelar aos fãs que fortaleceram os pedidos pela realização da visão do diretor de Liga da Justiça, relançado neste ano.
Jena Malone (Jogos Vorazes - Em Chamas), que também trabalhou com o diretor em Batman vs. Superman (embora a participação da atriz só apareça, ironicamente, na versão do diretor), publicou nos stories do Instagram a mensagem: "Queridos, vamos manter o movimento, que tal? #ReleaseTheSnyderCut". Embora Sucker Punch - Mundo Surreal tenha tido uma versão para maiores, com 18 minutos adicionais, disponibilizada em home video, o cineasta afirmou que ela ainda não representava sua visão para a história.
Sucker Punch - Mundo Surreal conta a história de Babydoll (Emily Browning), uma garota confinada a um hospício por um malvado padrasto. Para fugir da dura realidade da prisão, ela cria em sua mente um mundo fantasioso, onde tem que completar missões para escapar de um maníaco que quer violentá-la. Além de Jena Malone, Vanessa Hudgens, Jamie Chung, Scott Glenn, Jon Hamm e Carla Gugino completam o elenco. Divisiva, a produção conta com só 22% de aprovação da crítica e 47%, do público, no agregador de avaliações Rotten Tomatoes.
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Segundo Snyder, a experiência com o filme de 2011 foi um primeiro contato com o que definiu como "uma verdadeira e radical reestruturação do filme para ser mais comercial", o que ele acredita ter encontrado o apogeu com o que viveu nos bastidores de Liga da Justiça. Afastado da direção do filme da DC, o cineasta viu Joss Whedon (Os Vingadores) concluir o filme, o que ele definiu como a destruição de um trabalho de três anos.
A redenção da Liga da Justiça de Zack Snyder veio em 2021, depois que o movimento #ReleaseTheSnyderCut (que Malone referenciou no Instagram) encontrou sucesso com a decisão da Warner Bros. de investir cerca de US$ 70 milhões para que o cineasta finalizasse a visão dele do filme exclusivamente para a plataforma de streaming HBO Max (leia a crítica aqui).