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Conheça todas as versões de King Kong nas telas

Rei dos Macacos já lutou com robô-macaco e foi clonado

11.03.2017, às 21H33.
Atualizada em 16.09.2019, ÀS 17H14

O clima de aventura que é destaque em Kong: A Ilha da Caveira casa perfeitamente com a origem do Rei dos Macacos em 1933. Seu criador, Merian C. Cooper, além de produtor, roteirista e diretor, era explorador e aviador. Desde a infância, quando ganhou do tio o livro Explorações e Aventuras na África Equatorial (escrito por Paul Du Chaillu em 1861), Cooper foi fascinado por gorilas e teve a ideia para King Kong quando rodava As Quatro Penas (1929) na África, concebendo o longa como um terror em que um gorila semi-humanóide aterrorizava a civilização moderna.

Em um dos seus conceitos iniciais, Cooper pretendia capturar um gorila no Congo para filmar a briga do animal um Dragão-de-Komodo. A ideia evoluiu para a luta com o Tiranossauro na Ilha da Caveira ( veja a cena aqui ) e a imponência do K de Komodo deu origem ao nome Kong. O “King” foi acrescentado mais tarde, para o que filme não tivesse um título com apenas uma palavra.

Desde então, o personagem é símbolo do conflito entre civilização e natureza, entre o belo e o bruto. Aproveitando a chegada da sua nova versão aos cinemas (leia a crítica), listamos todas as aparições de King Kong, no cinema e na TV:

King Kong (1933)

Na versão original, uma equipe de filmagens viaja até uma ilha tropical em busca de uma locação exótica, onde encontram um gorila colossal, que se apaixona pela atriz protagonista. O macaco é capturado e levado para Nova York para ser exibido para o público. Kong escapa e leva a cidade ao caos.

O Filho de King Kong (1933)

Na continuação, o homem que capturou King Kong retorna à Ilha da Caveira e encontra o igualmente gigantesco, mas muito amigável, filho do Rei dos Macacos.

King Kong vs. Godzilla (1962)

Na versão japonesa criada pela Toho, uma empresa farmacêutica captura King Kong e o leva para o Japão. Lá ele escapa e enfrenta um Godzilla recém libertado. O filme ganhará uma nova versão pela Legendary, prevista para 2020.

The King Kong Show (1966)

A coprodução entre a americana Videocraft e a japonesa Toei foi exibida pelo canal ABC entre 1966 e 1969. Na série animada, o Rei dos Macacos faz amizade com a família Bond e segue em inúmeras aventuras, salvando o mundo de monstros, robôs, cientistas loucos, entre outras ameaças.

A Fuga de King-Kong (1967)

No segundo filme produzido pela Toho, King Kong é capturado para extrair jóias de uma mina depois que a sua versão robótica falha na tarefa.

King Kong (1976)

No primeiro remake do filme de 1933, o executivo de uma empresa petroleira decide fazer uma expedição para uma remota ilha no Oceano Índico, onde encontra um gorila colossal. O longa troca o Empire State pelo World Trade Center, mas segue a mesma estrutura do original,  com o monstro se apaixonando pela donzela, interpretada por Jessica Lange, e sendo levado como atração para a civilização.

King Kong 2 (1986)

Na continuação do filme de 1976, King Kong sobrevive ao conflito no World Trade Center, sendo mantido em coma por 10 anos. Depois de complicações de uma cirurgia no coração do monstro, a Dra. Amy Franklin (Linda Hamilton) precisa encontrar um doador de sangue compatível com o Rei dos Macacos. Com ajuda de um explorador, ela viaja para Bornéu, onde encontra uma versão feminina de Kong. Os dois se apaixonam e geram um herdeiro.

Kong: The Animated Series (2000)

A coprodução EUA-Canadá, criada para competir com Godzilla: The Series, foi exibida entre 2000 e 2001, ganhando também dois filmes lançados em DVD, um em 2005 e outro em 2007. Na trama, Kong é um clone geneticamente modificado do Kong original, abatido em 1933 no Empire State.

King Kong (2005)

O filme de Peter Jackson é o segundo remake e segue uma trama similar ao original: em 1933, uma equipe de filmagem segue até a Ilha da Caveira em busca de locações exóticas e Kong se apaixona pela atriz, vivida por Naomi Watts. É a primeira vez que o Rei dos Macacos ganha vida por captura de movimentos, com Andy Serkis usando 135 marcadores no seu rosto.

Kong: King of the Apes (2016)

A animação da Netflix tem produção de Avi Arad e se passa em 2050, onde Kong é a única salvação da humanidade contra dinossauros robóticos.

Kong: A Ilha da Caveira (2016)

Na nova versão, Kong ainda não é rei e sim um jovem macaco gigante, transformado em protetor da Ilha da Caveira. Para saber mais sobre as diferenças entre o novo filme e seus antecessores leia aqui a nossa lista com as 5 inovações de Kong: Ilha da Caveira.

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