Jogador Nº 1 chega aos cinemas em 29 de março e para marcar o lançamento a Warner Bros. divulgou uma série de curiosidades sobre o filme de Steven Spielberg. Confira:
Spielberg procurou deixar a maior parte das referências sobre a sua própria filmografia de fora da adaptação de Jogador Número 1. As exceções são o T-Rex de Jurassic Park e o DeLorean usado por Parzival (filme dirigido por Robert Zemeckis e produzido por Spielberg).
Dois filmes foram rodados: um captou o mundo virtual do OASIS dentro das paredes do estúdio Leavesden e o outro usou cenários práticos e locações no Reino Unido para criar o mundo real e desolador de 2045.
Publicado em 2011, Jogador Nº 1 é o primeiro livro de Ernest Cline. Sucesso mundial, foi publicado em 58 países e traduzido para 37 idiomas. Para o autor, ter Spielberg dirigindo a adaptação do seu livro é “mais do que um sonho realizado, não é nem um sonho que ousaria sonhar”.
O filme marca a terceira colaboração entre Spielberg e Mark Rylance (Anorak/Halliday), que também trabalharam juntos em O Bom Gigante Amigo e Ponte dos Espiões (que rendeu para o ator um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante).
Os efeitos visuais, porém, estão nos dois lados do filme. A Industrial Light & Magic, liderada por Roger Guyet e Grady Cofer e o animador David Shirk, foi responsável pela criação dos avatares e ambientes do OASIS, enquanto Digital Domain, liderada por Matthew Butler, foi responsável por adicionar a decadência futurista às paisagens do mundo real, além de criar a tecnologia de 2045.
Das referências presentes no roteiro original, 80% foram liberadas para o filme, incluindo King Kong, Coringa, Mobile Suit Gundam, Gandalf, Chucky, Freddy Krueger, Lara Croft, Duke Nukem, Master Chief (Halo), Gigante de Ferro, guerreiros do jogo Joust, Dizzy Wallin (Gears of War), Chun-Li, Blanka, Sagat e Ryu (Street Fighter).
Essa é a 29º colaboração de Spielberg com o montador Michael Kahn (que aqui divide o trabalho com Sarah Broshar, de As Aventuras de Tintim).
Essa é a 18ª colaboração entre o diretor de fotografia Janusz Kaminski e Spielberg. Para criar o visual vibrante do OASIS, Kaminski trabalhou diretamente com os profissionais da Industrial Light & Magic.
A primeira vez que Tye Sheridan viu o visual final de Parzival foi durante a apresentação de uma prévia do filme durante a CCXP em São Paulo.
Foram 13 semanas de filmagem entre a captura de performance para o mundo virtual do OASIS e as gravações em cenários práticos.
Além do DeLorean, outros veículos icônicos aparecem no filme, como a moto de Kaneda em Akira, o monster truck Bigfoot, o Interceptor de Mad Max, o Mach 5 de Speed Racer, Christine, O Carro Assassino, a van do Esquadrão Classe A, o Batmóvel de 1966, e o F1 de Pole Position.
É a primeira colaboração do compositor Alan Silvestri em um filme dirigido por Spielberg. Para criar a trilha sonora, Silvestri incluiu alguns easter eggs, como as primeiras notas da sua trilha para De Volta Para o Futuro.
Segundo Spielberg, esse foi o seu filme mais desafiador depois de Tubarão e O Resgate do Soldado Ryan. O motivo seria o mesmo: o desafio de criar uma experiência palpável para o público, seja ao colocar o espectador dentro do barco Orca de Tubarão, na linha de fogo da praia de Omaha ou ao borrar os limites entre a vida real e simulada.
O cenário da Pilha em Columbus contou com mais de 60 trailers empilhados, sustentados por estruturas de aço. A equipe da Digital Domain então ampliou em dez vezes o espaço digitalmente.
Entre os cenários práticos idealizados pelo designer de produção Adam Stockhausen e construídos nos estúdios Leavesden estão a casa de Wade Watts, as longas pilhas de trailers imitando prédios, o escritório de Sorrento, a sala de guerra e o centro de lealdade da IOI.
