A Sky Group entrou com um processo contra a Warner Bros. alegando que o estúdio violou seu contrato ao se recusar a colaborar na nova série de TV de Harry Potter. A relação entre as duas empresas, que já foi sólida, complicou nos últimos meses, enquanto a Warner se prepara para lançar seu serviço de streaming, Max, na Europa.
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O processo, protocolado em um tribunal federal de Nova York, sinaliza um rompimento total na parceria. Segundo a ação, a Warner é obrigada a oferecer quatro séries por ano, a serem cofinanciadas e coproduzidas pela Sky, que deteria a exclusividade de distribuição no Reino Unido e em outros territórios europeus. No entanto, a Sky afirma que a Warner não cumpriu essa obrigação desde o início do contrato, em 2021, especialmente ao se recusar a produzir a série de Harry Potter.
O documento destaca que "a razão da Warner para não honrar suas obrigações com a Sky é clara: a Warner decidiu manter a série de Harry Potter para si mesma, tornando-a a peça central do seu lançamento do Max na Europa".
Com a expectativa de perda de centenas de milhões de dólares, a Sky, controlada pela Comcast, vê-se em uma posição vulnerável à medida que o acordo se aproxima do fim, em 2025. Enquanto isso, a Warner Bros. continua a fazer anúncios sobre o elenco e a equipe criativa da série, contradizendo suas declarações anteriores de que o projeto ainda não havia sido aprovado.
A CEO da Sky, Dana Strong, mencionou em junho que as duas empresas estavam discutindo a possibilidade de estender a relação após o término do contrato, garantindo que, independentemente do cenário, os clientes da Sky continuariam a ter acesso ao conteúdo da Warner.