A produtora Village Roadshow Pictures, que ajudou a financiar Matrix Resurrections, processou o estúdio Warner Bros. pela decisão de lançar o filme simultaneamente nos cinemas e no catálogo da HBO Max nos EUA. O Deadline trouxe mais informações do processo.
No texto, os advogados da coprodutora argumentam que a decisão de lançar o filme no streaming ao mesmo que na tela grande "eviscerou o valor considerável de uma propriedade intelectual que também pertence à Village Roadshow".
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Matrix Resurrections não fez bons números na bilheteria norte-americana, arrecadando pouco mais de US$ 37 milhões desde sua estreia, em dezembro. A performance fora dos EUA empurrou o filme para US$ 153 milhões de bilheteria mundial.
No ano passado, a decisão da Warner Media, empresa-mãe da Warner Bros., de lançar todos os seus grandes filmes de maneira simultânea no cinema e no streaming indignou muitos produtores, exibidores e diretores. Denis Villeneuve, que dirigiu Duna para o estúdio, foi um dos mais enfáticos em suas críticas ao modelo.
A Village Roadshow, no entanto, é a primeira a processar a Warner diretamente pelo ocorrido. Os advogados da empresa australiana, que tem laços fortes em Hollywood, não especificaram o valor de reparação financeira que gostariam de receber caso vençam o caso.
O processo está em trâmite na Corte Superior de Los Angeles, nos EUA. Embora não tenha sido lançado de maneira simultânea aos cinemas no Brasil, Matrix Resurrections já está disponível para streaming na HBO Max por aqui.
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