Luiz Galvão, fundador do grupo Novos Baianos, morreu na noite de sábado (22), aos 87 anos, em São Paulo. A morte foi confirmada por Janete Galvão, esposa do artista e a causa da morte não foi divulgada.
O músico e poeta estava internado desde o dia 16 de setembro, quando deu entrada na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com suspeita de hemorragia gastrointestinal. Após complicações, ele foi internado no Instituto do Coração onde morreu.
Natural de Juazeiro, no norte da Bahia, Luiz nasceu em 22 de julho de 1937. Mudou-se para Salvador, onde conheceu Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantor, com os quais criou em 1968 o grupo Novos Baianos.
Depois da formação, entraram os músicos Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Jorge Gomes, Dadi, Charles Negrita, Baixinho, Bola Morais e Gato Félix.
Em 1972, lançou o álbum Acabou Chorare, que misturava os elementos de samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião. O disco trazia faixas que se tornaram sucesso como “Preta pretinha”, “Mistério do planeta”, “A menina dança” e “Besta é tu”. A coletânea contou com a ajuda do pai da Bossa Nova, João Gilberto, amigo de Galvão desde a adolescência em Juazeiro.
Escreveu a maioria das canções gravadas pelo conjunto, musicadas por Moraes Moreira, entre elas "Acabou Chorare", "Preta Pretinha" e "Mistério do Planeta". O álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como a melhor da história da música brasileira, em outubro de 2007.
Além da música, Galvão é autor de três livros: Novos Baianos: A história do grupo que mudou a MPB, João Gilberto: a bossa e Anos 80: A história de uma amizade na década perdida.
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