Efeitos e mais: Como Sintonia driblou a pandemia para gravar 2ª temporada

Sintonia voltou à Netflix depois de um hiato de quase dois anos. A pandemia complicou a situação, e as gravações da segunda temporada aconteceram entre novembro de 2020 e maio de 2021, com muitos protocolos de prevenção contra a covid-19.

A seguir, contamos como a série se adaptou à nova realidade para contornar as limitacções impostas pela pandemia.

Locações recriadas

Elas são um elemento icônico de Sintonia. Recriar algumas locações no set, devido às restrições, permitiu literalmente abrir mais espaço para melhorias. A mercearia do pai de Doni, por exemplo, foi recriada em um processo que envolveu 40 profissionais, levou 30 dias e reconstitui perfeitamente a loja original. Isso permitiu mais movimento para a equipe e para os equipamentos, proporcionando uma vantagem técnica.

Cronogramas repensados

Revisitar a ordem das cenas durante as gravações para acomodar diferentes fases de restrição criou um quebra-cabeças interessante, por meio do qual foi possível observar lacunas, enquanto a série era montada. Assim, surgiram oportunidades de fazer coisas que não estavam previstas, como uma tomada aérea extra.

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Efeitos especiais

Imagine o desafio de criar um show de funk em meio ao distanciamento social. Ter um supervisor de efeitos visuais e aplicar truques de câmera foi fundamental para preencher as lacunas e remontar com fidelidade uma apresentação realizada sem restrições.

Adaptações no roteiro

Cenas foram re-imaginadas para adequá-las às diretrizes de segurança e assim a emoção dos atores substituiu as grandes multidões.

Locações icônicas

Mais do que uma locação, a Vila Áurea, em São Paulo, é um personagem da série. Várias tomadas foram feitas no Jaguaré, onde a comunidade faz parte da história e representa a alma de Sintonia. Entre filmagens diurnas e noturnas que seguiram os protocolos, com campanhas educacionais prévias de segurança, Jaguaré voltou a ser cenário desta temporada.