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HQs brasileiras | Angola Janga e Alho Poró

O espaço dedicado a dicas curtas de HQs nacionais está de volta ao Omelete

15.02.2018, às 15H31.
Atualizada em 17.02.2018, ÀS 01H05

O espaço dedicado exclusivamente para quadrinhos de autores brasileiros está de volta e, dessa vez, com um novo formato. Agora, daremos dicas curtas de dois trabalhos nacionais a cada 15 dias em formato de lista, mostrando a capa e uma imagem das obras em destaque.

Angola Janga - Uma História de Palmares (Ed. Veneta), de Marcelo D'Salete - [5 ovos]

Onze anos de pesquisa, roteiro e arte. Mais de 400 páginas. E se fosse elencar os adjetivos positivos que cabem a Angola Janga, ia acabar meu curto espaço aqui nesta coluna. Vale dizer, porém, que o elevado preço que a Ed. Veneta colocou na capa (quase 90 reais) vale cada centavo do investimento. 

Para recomeçar a coluna, falaremos de dois grandes trabalhos nacionais: Angola Janga – Uma História de Palmares, de Marcelo D’Salete;e Alho Poró, de Bianca Pinheiro.

Angola Janga - Uma História de Palmares (Ed. Veneta), de Marcelo D'Salete - [5 ovos]

E a história, apesar de longa, flui rápida como os pés dos escravos que precisavam fugir dos senhores de engenho e seus capatazes em busca de abrigo e liberdade em Angola Janga (pequena Angola), maior refúgio que se tem notícia, com população apenas um pouco menor do que Recife tinha naquela época. A História oficial sempre se baseou nos relatos oficiais do “homem branco” que estava no poder. Já D’Salete conta a sua história de Zumbi, Palmares, os Bandeirantes carniceiros e as disputas de poder entre eles. Site Oficial: Angola Janga.

Confira as críticas dessa semana:

Alho Poró (La Gougoutte), de Bianca Pinheiro - [4 ovos]

Já elogiei bastante a Bianca Pinheiro por aqui quando falei de Bear. Mas o assunto de hoje é bem diferente da história da menininha que se perde na floresta e sai com um urso atrás de seus pais. Apesar do nome, Alho Poró não é uma HQ sobre culinária. Ou é? 

Alho Poró (La Gougoutte), de Bianca Pinheiro - [4 ovos]

Em 56 páginas, esta quadrinista carioca radicada no Paraná vai de uma lista de compras no supermercado e diálogos cotidianos a um clube da luta de meninas no colégio e termina… bom, já quebrei a primeira regra falando sobre o clube da luta, não vou estragar o final para você, mas espero que seja tão inesperado, impactante e forte quanto foi para mim. Site oficial: Bianca Pinheiro.

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