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Morre Ziraldo, autor de O Menino Maluquinho, aos 91 anos

Informação foi confirmada pela família do artista

Omelete
2 min de leitura
06.04.2024, às 18H49.

Ziraldo, icônico quadrinista brasileiro e criador de O Menino Maluquinho, morreu neste sábado (6), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela família do autor.

De acordo com a assessoria do quadrinista, Ziraldo morreu dormindo por volta das 15h deste sábado, em sua casa, no Rio de Janeiro. Mais detalhes não foram revelados até o momento.

Nascido em 24 de outubro de 1932 em Caratinga (MG), Ziraldo era formado em Direito, mas atuou como jornalista, quadrinista e escritor ao longo de sua carreira. Suas obras mais conhecidas nos quadrinhos são O Menino Maluquinho e Turma do Pererê, que se tornaram febre entre crianças de várias gerações.

Como jornalista, Ziraldo Alves Pinto foi um dos fundadores do O Pasquim, importante jornal dos anos 1960 que serviu como opositor da Ditadura Militar e seguiu em circulação até o ano de seu fechamento, em 1991. Ele também fez publicações em veículos como A Folha de Minas, Jornal do Brasil e O Cruzeiro, além de ter feito parte das salas de roteiristas de Chico Total, do humorista Chico Anysio, e do filme Rio, Verão & Amor, de 1966.

Seu trabalho mais reconhecido, no entanto, é O Menino Maluquinho, cuja primeira publicação ocorreu em 1980. A obra é até hoje considerada um marco do mercado editorial brasileiro e se tornou referência mundial em histórias em quadrinhos para o público jovem.

O cartunista foi homenageado em 2018 na CCXP, evento de cultura pop que acontece em São Paulo, no Artist's Alley, o espaço dedicado a quadrinistas e ilustradores.

Algumas de suas obras foram adaptadas para as telas, como O Menino Maluquinho, que teve filmes em 1995 e 1998; uma série de 24 episódios em 2006 e uma série animada lançada em 2023 pela Netflix, além de spin-offs de A Professora Muito Maluquinha, em 1996 e 2011. A Turma do Pererê também teve um especial na TV nos anos 1980, com participações musicais de Gal Costa, Luiz Melodia, Zezé Motta e Fagner, entre outros.

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