A sexta temporada de Black Mirror também é uma das mais criticadas. O público não foi tão fã, mas um episódio se destaca: "Joan is Awful", que brinca com a própria Netflix, representada por meio de um streaming no seriado.
O episódio também foi marcante por contar com um elenco de peso, como a atriz Salma Hayek, vivendo ela mesma - meio que interpretando também outra pessoa.
Relembre, entenda e saiba mais sobre "Joan is Awful".
Sinopse de Joan is Awful
"Uma mulher comum descobre que um serviço de streaming transformou a vida e os segredos dela em um drama estrelado pela atriz Salma Hayek".
Joan is Awful (Black Mirror) - Elenco
Annie Murphy (Boneca Russa) é a protagonista do episódio, Joan. Uma versão fictícia de Joan é interpretada por Salma Hayek. Temos ainda Michael Cera (Scott Pilgrim contra o Mundo), Ben Barnes (Sombra e Ossos), Rob Delaney (Deadpool & Wolverine), Ayo Edebiri (O Urso) e Avi Nash (Silo). Um dos maiores e mais estrelados elencos de toda a série.
O que acontece em Joan is Awful?
Joan is Awful é mais um daqueles episódios de trama simples, mas ainda chamativa. Ele é focado em Joan Tait, quando aos poucos descobre que sua vida está ganhando um seriado em um popular streaming. O problema é que ela não concordou com isso em nenhum momento.
A série mostra um lado ruim de Joan, que traz problemas para sua vida pessoal. Ela perde o namorado e o emprego e tenta desesperadamente chamar a atenção da atriz que vive sua vida fictícia, Salma Hayek.
Mais tarde, Hayek e Joan se unem para destruir o computador central do serviço de streaming e acabar com a série. No fim das contas, Joan descobre que também é uma representação virtial, baseada na Joan real, com a aparência da atriz Annie Murphy - que vive Joan no episódio.
Joan is Awful faz auto-crítica e teve brincadeiras com o mundo real
Talvez "Joan is Afwul" seja uma grande paródia de serviços de streaming e reality shows, mas serve também como auto-crítica, ainda que quase sem querer.
Na época de seu lançamento a Netflix realizou uma campanha de marketing no mundo real, onde as pessoas podiam fazer montagens com suas fotos e nomes, entrando no lugar da protagonista. Em vez de "Joan é péssima", seria "insira seu nome é péssimo/péssima".
A narrativa também fala sobre monitoramento da vida real e sobre os dados que entregamos, todos os dias, a grandes empresas de tecnologia - e como isso pode ser usado contra a gente, mesmo sem perceber.
"Joan Is Awful" tem cerca de 56 minutos e está disponível na Netflix.
Chega! Apenas chega!! Parem de explicar o obvio toda hora. Zooomers