Inglaterra domina premiação do Emmy internacional

Os programas britânicos dominaram a versão internacional do prêmio Emmy. Foram para a terra da Rainha os prêmios de melhor comédia para The I.T. Crowd, melhor série dramática para Life on Mars, melhor programação de arte para Strictly Bolshoi, e melhor programa infantil para Shaun the Sheep.

Os britânicos venceram ainda nas categorias de atuação. O prêmio de melhor ator foi para David Suchet, por seu trabalho em Maxwell, da BBC, e o de melhor atriz foi para Lucy Cohu, que interpreta uma dona de casa que descobre que o marido abusa sexualmente da filha em Forgiven.

Além da vitória esmagadora da Grã-Bretanha, o Emmy Internacional deste ano marca a primeira vitória da Argentina e da Jordânia. A Argentina ficou com o prêmio de melhor filme ou minissérie de TV para Television Por La Identidad, enquanto a Jordânia levou o prêmio de telenovela para The Invasion Igtyah, um romance que tem como cenário as operações israelenses na região em 2002.

O Emmy para melhor programa não roteirizado ou reality show, embora o sindicato dos roteiristas critique a classificação, uma vez que não existe programa de TV sem roteiro, foi para The Big Donor Show. O programa holandês mostrava pessoas competindo pelo rim doado por uma mulher à beira da morte. A controvérsia nasceu do fato de tudo não passar de uma farsa. A doadora não estava doente e o objetivo do programa era mostrar problemas com as leis que regem a doação de órgãos, o que só prova que o programa tinha, de fato, roteiro.

Para encerrar, o troféu The Founders Award foi entregue a Dick Wolf, criador da franquia Law & Order, que se classificou para um prêmio internacional com a criação de Law & Order: London. A nova série será exibida pela ITV e tem no elenco Jamie Bamber, o Lee Adama da nova versão de Battlestar Galactica, como um dos policiais. A série, que ainda está em pré-produção, tem apenas 13 episódios aprovados até o momento.