Rian Johnson revelou alguns detalhes sobre Star Wars: Os Últimos Jedi para a Empire. Ao comentar sobre os pais de Rey (Daisy Ridley), o diretor afirmou que a decisão faz um paralelo com a descoberta de Luke sobre Darth Vader, mas também quebra alguns paradigmas:
“Passei por todas as possibilidades de quem os pais dela poderiam ser. Fiz uma lista com prós e contras. Duas coisas sobre essa opção [de que eles não são ninguém] pareceram certas para mim. Primeiro, gosto da ideia de que acabaríamos com a noção de que a Força é algo genético, que você precisa ter ligações com alguém para ter. É a ideia de ‘qualquer um pode ser presidente’, que eu gostei de introduzir”.
“Mas a parte principal foi a dramática, em termos de contar história. Eu gosto de colocar como: em O Império Contra-Ataca, a maior revelação é ‘eu sou seu pai’. É uma grande surpresa, mas acho que o grande motivo de tudo não é isso, e sim porque é a coisa mais difícil que Luke e o público poderiam ouvir naquele momento. Você tem esse vilão que pode odiar, que você pode projetar sua sombra claramente. Ele é mal, é simples. Com essa única fala, essa resposta fácil foge de você, ele é agora algo que se relaciona com nosso protagonista, que ele precisa pensar em termos mais complexos, em termos de camadas de redenção. Para mim, se Rey tivesse a resposta de que ela tinha sim alguma relação com alguém, ela saberia seu lugar na história, algo fácil. A coisa mais difícil para ela ouvir é ‘não, isso não vai te definir’. Na verdade, Kylo Ren vai tentar usar isso para acabar com sua confiança e fazer você se apoiar nele para ter a sua identidade. Você precisa tomar a decisão de encontrar sua própria identidade nessa história”.
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