Em entrevista à Vulture, o diretor Ridley Scott foi questionado sobre se consideraria dirigir um filme da franquia Star Wars. O cineasta respondeu: "Não, não. Eu sou perigoso demais para isso".
Ele explicou: "Porque eu sei o que estou fazendo. Eu sinto que eles gostam de ter o controle, e eu gosto de ter o controle para mim. Quando você pega um cara que só dirigiu filmes de orçamento baixo e de repente dá na mão dele US$ 180 milhões de dólares, é tão estúpido. Você tem noção de quanto custam as refilmagens? Milhões! Milhões. Você pode me contratar pelo meu preço, que é pesado, mas eu gastarei menos e entregarei no prazo. É aí que a experiência importa, é simples assim. Pode te fazer entediante como uma máquina de lavar louça, mas se você tem experiência e sabe o que faz, isso é essencial. Cresça um pouco, devagar. Comece com pouco orçamento, e vá crescendo aos poucos, e quem sabe depois de US$ 20 milhões você pode chegar aos US$ 80 milhões. Mas não vá direto ao 160."
Os comentários de Scott podem ter sido uma cutucada em Gareth Edwards, diretor de Rogue One: Uma História Star Wars, que havia dirigido apenas dois filmes antes da empreitada na franquia. O longa contou com diversas refilmagens.
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