Uma das principais propriedades da cultura pop, trabalhar em Star Wars é sem dúvida uma grande conquista para profissionais da indústria e pode ser um gigantesco salto na carreira de atores e diretores. Zack Snyder, no entanto, revelou algumas ressalvas que tem em trabalhar com a Lucasfilm, pela fama do estúdio de interferir em suas produções. “Eu amaria fazer um Star Wars, sei muito sobre [a franquia], mas não sei se sobreviveria ao processo”, afirmou o cineasta ao The Times, ao falar sobre diretores cujos trabalhos têm um tom mais autoral.
“É difícil pegar um diretor com um ponto de vista específico e pedir que ele participe de algo que não pede por algo diferente”, continuou o diretor de Army of the Dead. “Eu aprendi que é muito mais fácil criar um mundo e convidar as pessoas a conhecê-lo do que dizer ‘deixe-me colocar minha engrenagem no seu maquinário’”.
Tanto a Lucasfilm quanto Snyder têm experiências nada agradáveis com interferência em filmes. Enquanto a produtora de Star Wars enfureceu diretores ao exigir mudanças em Rogue One e Han Solo, o diretor conviveu com inúmeros pedidos da Warner durante a produção de Liga da Justiça e deixou o longa após uma tragédia pessoal. Sua versão do filme só foi lançada em 2021, quatro anos depois do corte encomendado pelo estúdio.
O próximo filme de Snyder é Army of the Dead. O elenco do filme principal conta com Dave Bautista, Ella Purnell, Theo Rossi, Ana De La Reguera, Tig Notaro e Huma Qureshi. O filme marca o retorno do diretor ao gênero de horror depois de 17 anos, já que o primeiro filme do diretor foi Madrugada dos Mortos, remake de 2004 do clássico de George A. Romero.
Army of the Dead será lançado em 21 de maio na Netflix.
Já a franquia Star Wars está inteiramente disponível no catálogo da Disney+.