Você pode não gostar ou não entender nada de futebol americano. Mas uma coisa é certa: você será impactado por ele em breve. O motivo é que acontece no dia 11 de fevereiro, um domingo, o Super Bowl LVIII, em Las Vegas. Mas por que você está lendo sobre um evento esportivo aqui no Omelete?
Vou explicar nos tópicos abaixo as razões pelas quais o dia da partida se tornou um dos dias mais importantes para a cultura pop mundial no ano. (Spoiler: em 2024, ainda teremos um tempero especial chamado Taylor Swift.)
Avalanche de trailer inéditos
Já faz algumas décadas que o Super Bowl é o evento televisivo mais assistido todos os anos. Para se ter uma ideia de grandeza, a Nielsen estimou que, em 2023, cerca de 113 milhões de pessoas assistiram ao evento só nos EUA, perdendo apenas para o ano de 2014 (com quase 115 milhões de telespectadores). No mundo, esse número vem passando, nos últimos anos, de 200 milhões de pessoas.
Por conta disso, propagandas de gigantes do bussiness mundial sempre estiveram lá. Mas os anos 2000 consolidaram outro movimento (para a nossa sorte): a transmissão do jogo também se tornou a casa de muitos trailers dos principais lançamentos do cinema no ano.
Por exemplo, no ano passado, tivemos trailers de Super Mario Bros., The Flash, Guardiões da Galaxia Vol. 3, Velozes e Furiosos 10, Indiana Jones 5, e por aí vai. Em 2022, brilharam as prévias de Dr. Estranho 2 e da série de O Senhor dos Anéis do Prime Video.
Então, não estranhem se esse ano tivermos novos trailers de Godzilla e Kong, Furiosa, o novo Planeta dos Macacos, Divertida Mente 2 ou Kraven. Mas o mundo está torcendo mesmo é pelas primeiras cenas de Coringa 2, Venom 3 e - POR FAVOR, SIM - Deadpool 3.
Os (quase) sempre históricos shows do intervalo
Outra marca registrada do Super Bowl são as apresentações de grandes artistas no intervalo da partida. O mundo para por 13 minutos, esperando as surpresas, os setlists, as pirotecnias, as coreografias. Eles começaram a ganhar importância nos anos 1990, com shows históricos como os de Michael Jackson e Diana Ross.
Mas foi nos anos 2000 que eles se tornaram um acontecimento a parte. Prince, U2, Paul McCartney, Rolling Stones, Bruce Springsteen e The Who abriram as portas para o pop e a black music brilharem com Madonna, Beyonce, Bruno Mars, Katy Perry, Coldplay, Lady Gaga, Shakira e Jennifer Lopez.
No ano passado, o destaque foi de Rihanna, que voltou a se apresentar depois de um longo hiato dos palcos e ainda grávida do segundo filho. Já neste ano, o show ficará por conta do cantor Usher, e o hino nacional dos Estados Unidos será cantado pela estrela do country Reba McEntire.
Teremos Taylor Swift no Super Bowl
Calma, ela não vai se apresentar, mas parece que o ano perfeito dela ainda não acabou. Isso porque, depois de um 2023 arrebatador com sua The Eras Tour - a mais lucrativa turnê musical da história - tudo está dando certo também para o coração da loirinha.
Ela começou a namorar no ano passado Travis Kelce, jogador do Kansas City Chiefs. Ela já marcou presença em muitos jogos nos últimos meses e estava no estádio quando seu namorado ajudou seu time a se classificar para o Super Bowl LVIII, com uma vitória de 17 a 10 sobre o Baltimore Ravens.
Ou seja: estão garantidos os vídeos, as dancinhas, as empolgações, as torcidas e - quem sabe no final - o beijo da vitória entre eles. Ou o beijo de acolhimento após uma derrota? Bom, fotos deles não faltarão na segunda-feira, 12 de fevereiro.
Super Bowl LVIII: quem joga, quando é, qual horário e onde assistir
Não posso encerrar sem preciso dar as informações básicas do lado esportivo da coisa. A partida será disputada entre Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers no dia 11 de fevereiro, em Las Vegas. O início da transmissão está previsto para às 20h30 (de Brasília). Os brasileiros poderão assistir à partida na Rede TV! (TV aberta), na ESPN (TV por assinatura) e no Star+ (streaming).