Alec Baldwin foi novamente indiciado homicídio culposo por morte de diretora de fotografia Halyna Hutchin no set de Rust. Após as acusações criminais contra o ator terem sido retiradas em abril do ano passado, os promotores do caso Kari Morrissey e Jason Lewis decidiram reabrir o caso.
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A decisão aconteceu após a dupla mergulhar em novas investigações para descobrir o que de fato aconteceu no dia do incidente. Em julho do ano passado, eles enviaram a arma que vitimou Hutchin para mais testes forenses. Seus especialistas, Lucien e Michael Haag, reconstruíram a arma – que havia sido quebrada durante os testes do FBI – e concluíram que ela só poderia ter sido disparada puxando o gatilho.
A descoberta anularia o argumento da equipe jurídica de Baldwin, que alega nunca ter puxado o gatilho. Segundo a versão do ator, a arma teve mau funcionamento e disparou sozinha.
"Este incidente fatal foi a consequência do gatilho ter sido retraído manualmente para a sua posição totalmente para trás e engatilhada, seguido, em algum momento, pelo puxão ou depressão para trás do gatilho. Embora Alec Baldwin negue repetidamente ter puxado o gatilho, dados os testes, descobertas e observações aqui relatados, o gatilho teve que ser puxado ou pressionado o suficiente para liberar o martelo totalmente armado ou retraído do revólver", diz o relatório oficial adquirido pelos procuradores.
Hannah Gutierrez-Reed, antiga armeira do filme, tem julgamento marcado para 21 de fevereiro. Ela enfrenta acusação de homicídio culposo e adulteração de provas. Gutierrez Reed carregou por engano uma bala real na arma de Baldwin, que deveria conter apenas manequins.
Após a tragédia, Rust retomou as gravações em maio do ano passado. Agora, os produtores buscam acordo para a distribuição do filme.