A polêmica relação entre Ray Fisher e a Warner teve mais alguns detalhes revelados nesta quarta-feira (16). Agências responsáveis por representar o ator, a Paradigm e a Management 360 afirmaram em um comunicado divulgado pelo TheWrap que Fisher ainda tem contrato com o estúdio.
O acordo firmado em 2014, quando o ator acertou sua participação como o Cyborg do DCEU, ainda estaria em vigência e o retorno de Fisher à franquia “está nas mãos da Warner”.
Indo de acordo ao que Fisher revelou em seu Instagram no último dia 6, o portal afirma que o ator teria iniciado suas acusações contra o estúdio após uma reunião em que recebeu uma proposta para voltar ao papel de Victor Stone no filme solo do Flash. Segundo fontes, Fisher não se comunica com a Warner desde esse último encontro. O ator afirma que foi justamente nessa ocasião que pediu ao presidente da DC Films, Walter Hamada, para abrir investigações sobre os comportamentos abusivos de Joss Whedon, Geoff Johns e Jon Berg nos bastidores das refilmagens de Liga da Justiça.
Entenda o caso
Whedon foi acusado de postura abusiva no set de Liga da Justiça, filme da DC de 2017 no qual entrou para o posto de diretor após a saída de Zack Snyder. Segundo as primeiras falas de Fisher, "o tratamento que Joss Whedon deu ao elenco e à equipe no set de Liga da Justiça foi nojento, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável.”
Mais tarde, o diretor Kevin Smith afirmou ter ouvido relatos que dão força ao argumento de Fisher. Depois, as dublês de Buffy, A Caça-Vampiros - série criada por Whedon - acusaram o criador de ser egomaníaco - saiba mais.
Joss Whedon assumiu as filmagens de Liga da Justiça depois da saída de Zack Snyder da direção por problemas familiares. A reação negativa em torno do filme estimulou pedidos pela versão original do longa, já que muito material planejado pelo Snyder não entrou na versão final. Após muito tempo, a Warner confirmou o lançamento do SnyderCut para 2021 no HBO Max, streaming do grupo Time Warner.