A atriz Blake Lively essa semana entrou com processo judicial contra o ator e diretor Justin Baldoni, com quem trabalhou no filme É Assim que Acaba. De acordo com o TMZ, a artista acusa o companheiro de cena de assédio sexual e de coordenar uma campanha contra a sua reputação na indústria durante as gravações do longa.
O veículo diz que representantes de Baldoni negam as acusações, dizendo que a atriz estaria tentando recuperar a sua imagem.
Ainda segundo o TMZ, o documento do processo relata uma reunião geral da equipe no set do filme para lidar com o assunto, que foi definido na época como um ambiente hostil de trabalho. Ryan Reynolds, ator e marido de Lively, esteve presente na ocasião.
Lively também acusa Baldoni de mostrar a ela vídeos de mulheres nuas, discutir com ela o seu vício antigo em pornografia e falar repetidas vezes sobre a morte do pai e do peso da atriz sem ser solicitado. Ele também teria tentado adicionar mais cenas de sexo em É Assim que Acaba, incluindo sequências de sexo oral e que mostravam o rosto de Lively enquanto chegava ao orgasmo.
O processo ainda acusa Baldoni e a Sony Pictures de tentarem destruir a imagem da artista, citando mensagens entre o agente do diretor e um publicista do estúdio em que um comenta ao outro que "gostaria de sentir que ela [Lively] pode ser enterrada". A situação teria acontecido após choques criativos sobre o marketing do filme, com a atriz querendo um tom mais positivo e Baldoni querendo um foco na questão da violência doméstica.
Além de Lively e Baldoni, É Assim que Acaba conta com Jenny Slate (Parks and Recreation), Brandon Sklenar (Vice) Hasan Minhaj e Amy Morton no elenco. Os produtores executivos são os próprios Blake e Justin ao lado de Hoover, Steve Sarowitz, Andrew Calof e Andrea Ajemian. O filme teve orçamento de US$ 25 milhões e fez mais de US$ 350 milhões nas bilheterias.
É Assim que Acaba está disponível no Max.