Novas informações sobre o custo de produção dos jogos da franquia Call of Duty foram descobertos por meio de documentos publicados como parte de um processo movido contra a Activision Blizzard em Uvalde, Texas. O documento foi apresentado pelo chefe criativo da franquia, Patrick Kelly, em apoio a tentativa da empresa de encerrar o processo judicial.
Segundo as informações encontradas nos documentos que foram levados a corte em 23 de dezembro de 2024, três jogos da franquia CoD entre 2015 e 2020 custaram quase US$ 2 bilhões para serem desenvolvidos. Detalhando os valores, Call of Duty: Black Ops 3, de 2015, custou US$ 450 milhões e ficou em desenvolvimento por três anos.
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Já Call of Duty: Modern Warfare, o remake de 2019, ficou em desenvolvimento por "vários anos" e teve o custo de mais de US$ 640 milhões, além de ter vendido 41 milhões de cópias. O valor mais impressionante é o de Call of Duty: Black Ops Cold War, de 2020, que chegou na marca de US$ 700 milhões.
O suposto filme mais caro da história, Star Wars: O Despertar da Força, custou cerca de US$ 447 milhões, para título de comparação. Kelly não chega a especificar se essa quantia chega a englobar custos como marketing, apenas que o valor cobre os custos de desenvolvimento do "ciclo de vida" do jogo. Dado essa informação, é bem provável que o jogo tenha chegado perto da casa do bilhão somando os custos de divulgação.
O documento faz parte da ação movida pelas famílias das vítimas envolvidas no tiroteio na escola primária Robb. Segundo a ação movida pelos familiares, a Activision Blizzard estaria promovendo armas para as crianças. "[A Activision está] mastigando adolescentes alienados e cuspindo atiradores em massa", escreveu a advogada Katherine Mesner-Hage na queixa apresentada no Tribunal Superior de Los Angeles na época.
