No dia 1º de abril, o rapper Emicida acusou o irmão Evandro Fióti, também músico, de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos, a Laboratório Fantasma. Em entrevista ao Fantástico no último domingo (06), Fióti negou as acusações de saque indevido.
"Ele foi avisado [da transferência]. Existe um e-mail dentro dos nossos e-mails institucionais e corporativos, existem evidências disso internamente, de que ele sabia", diz Fióti. Em vídeo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, Emicida disse em uma reunião concordar com os saques feitos por Fióti.
"Dinheiro nunca foi o que me mobilizou. Desde a época que eu era servente de pedreiro, desde a época que eu fui líder em uma rede fast food. O que me mobiliza é o que eu quero construir. E na Laboratório Fantasma nunca foi diferente disso", afirmou Fióti.
A defesa de Emicida alega que a gravação foi tirada de contexto. Em 12 de março, os advogados do cantor informaram que como presidente da Laboratório Fantasma, ele revogava todos os poderes para que Fióti atuasse como procurador da empresa. Isso faria com que o irmão mais novo não poderia atuar mais como gestor ou representante do grupo, e teria sido aí o fim da parceria.
"O ataque foi muito desproporcional. Não é porque é só uma relação entre irmãos. Seria desproporcional em qualquer relação", disse Fióti. O artista comentou, ainda, como está a relação dos irmãos com a mãe. "Não tem como ela escolher um lado, mas ela tem a compreensão do que aconteceu. Ela confia em mim e no Leandro também", afirmou.
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