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Entrevista

Premonição 5 | Omelete entrevista Nick D'Agosto

O protagonista conta, entre outras coisas, qual sua morte preferida em toda a série

27.09.2011, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H44

Depois das nossas entrevistas com a atriz Emma Bell e o diretor Steven Quale, agora conversamos com o protagonista de Premonição 5. Nick D'Agosto fala da paródia de Saved By the Bell, da sua inépcia na cozinha e conta qual sua morte preferida em toda a série Premonição.

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Você já esteve no Brasil?

Nunca fui, mas tenho bastante vontade de ir.

Qual dos dois você acha que tem as melhores cenas de morte: Premonição 5 ou aquela paródia de Saved by the Bell que vocês fizeram?

[risos] Talvez seja a paródia! Adorei o jeito como fui morto, foi hilário. Mas acho que as pessoas têm que assistir ambos e decidir qual é realmente melhor.

De onde veio aquela ideia? Foi Miles Fisher que pensou em tudo?

Sim, foi Miles que teve a ideia. Ele escreveu a música e perguntou ao elenco de Premonição 5 se queríamos participar. Todos dissemos que sim. Aí ele e algumas outras pessoas escreveram o roteiro e nós gravamos.

Achei bem engraçado.

Realmente é. Fico feliz que você tenha gostado.

Sobre Premonição 5... Quanto tempo vocês levaram para rodar a cena da ponte?

Levamos pouco mais de 20 dias para filmar tudo. Rodamos em três locações diferentes; uma réplica que eles construíram da ponte, na qual filmamos por mais ou menos duas semanas e que depois foi destruída; e gravamos dentro e fora do estúdio.

Sei que os testes de elenco e sua contratação aconteceram bem rápido. Você teve tempo suficiente pra se preparar?

Sim! Tivemos tempo para ensaiar em Vancouver com a equipe, o resto do elenco, Steven Quale... Foi tudo realmente bem rápido, mas senti que deu pra fazer tudo em tempo.

Você assistiu aos outros filmes da franquia?

Vi, sim.

Qual é o seu favorito?

Posso dizer que o primeiro é o meu favorito, mas minha cena de morte favorita está no segundo. É aquela com o arame farpado... Tem uma explosão e dois troncos com arame saem voando e cortam o cara no meio. O legal é que é tudo bem inesperado, porque ele não morre na explosão. O arame vem do nada! É definitivamente a minha cena favorita.

Acho engraçado como nessa franquia eles acabam intercalando filmes sérios e filmes mais escrachados. Você prefere os sérios ou os engraçados?

Prefiro os mais sérios, porque até neles há momentos engraçados. Ainda assim, há momentos bem dramáticos e de suspense. Os filmes que são só engraçados e tentam inovar nesse quesito não são tão divertidos.

Premonição 5 tem uma questão moral que os outros não tinham: mate ou seja morto. Você acha que isso é um bom caminho a ser trilhado na franquia?

Acho que foi a melhor decisão tomada, ela se encaixa perfeitamente à trama da franquia. No segundo filme, era possível escapar da morte através de uma nova vida, que os personagens interpretaram em ajudar a grávida a dar à luz. Mas com essa nova ideia, os personagens têm 24 horas para decidir se vão matar alguém e têm que viver com essa culpa. Acho isso uma ótima saída.

Como foi trabalhar com Steven Quale?

Ele trabalha muito bem com os atores, com a tecnologia 3-D... O filme é bem divertido; ouvi algumas pessoas falando que esse é um dos melhores filmes de terror em 3-D. Então acho que ele fez um ótimo trabalho na utilização da tecnologia, principalmente com as cenas de terror pela qual a franquia Premonição é conhecida e os fãs tanto gostam.

É mais difícil filmar em 3-D do que da forma convencional? Muda alguma coisa na sua movimentação?

É definitivamente mais desafiador, leva um tempo para se acostumar. As câmeras 3-D ainda são grandes, precisam de estabilidade e têm que ficar perfeitamente alinhadas. Se não estiverem, temos que voltar toda a cena para os operadores arrumarem tudo. Pode ser que, em um certo momento, a câmera pare de funcionar. Aí temos que esperar mais ou menos meia hora para continuar a sequência, o que acaba alongando muito mais o processo de produção.

Vocês tiveram que fazer várias tomadas de cada cena?

Depende da cena. Filmamos centenas de tomadas da cena da ponte, mas de resto foi tudo bem normal. Tínhamos que permanecer dentro do prazo de entrega do filme.

No filme, seu personagem é um chefe de cozinha. Você sabe cozinhar na vida real?

[risos] Consigo fazer café da manhã, mas não sei cozinhar muito bem.

Você teve que aprender alguma coisa de culinária para o filme?

Eu estudei um pouco, mas não muito. Tem algumas cenas na qual eu apareço batendo alguma coisa, picando alguns alimentos... Mas não muito mais que isso. Vai ser fácil convencer as pessoas que sou um bom chefe, porque não faço nada muito difícil.

Você foi descoberto por Alexander Payne em Omaha, sua cidade, quando ele estava filmando Eleição. Sua decisão de virar ator aconteceu antes ou depois daquele filme?

Foi bem antes, eu tinha por volta de 11 anos quando percebi que adorava atuar. Fazia bastante improvisação e competições de oratória quando estava no colégio, mas foi Eleição que me fez perceber que eu realmente poderia viver disso.

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