Vingadores: A Cruzada das Crianças, HQ que ficou marcada por ter sido censurada por Marcelo Crivella em 2019, durante a Bienal do Livro no Rio de Janeiro, será republicada no Brasil. De acordo com o site oficial da Editora Panini, novos exemplares chegarão a partir da segunda quinzena de novembro — três anos após o ocorrido.
Confira a sinopse: "Os Jovens Vingadores retornam em uma saga épica assinada pelos criadores da série Allan Heinberg e Jim Cheung. Quando os poderes de alteração da realidade de Wiccano começam a rivalizar com os da Feiticeira Escarlate, o jovem herói parte em uma busca por todo o Universo Marvel para encontrá-la. No entanto, isso coloca Wiccano contra os Vingadores e os Jovens Vingadores. Mas o desejo de Wiccano de resolver o mistério de sua origem será sua salvação ou sua ruína? Com três palavras, a Feiticeira Escarlate mudou o mundo para sempre... e agora com seu retorno, nada mais será o mesmo."
A edição especial reúne Avengers: The Children’s Crusade 1-9 e Avengers: The Children’s Crusade – Young Avengers 1 em 256 páginas e capa dura. A pré-venda já está disponível por R$ 109,90 e pode ser adquirida no site oficial da Panini.
RELEMBRE O CASO
Vingadores: a Cruzada das Crianças, escrita por Allan Heinberg e publicada originalmente em 2010, tem como personagens centrais o casal abertamente homossexual, Wiccano e Hulkling, que aparece abraçado e dividindo a mesma cama em algumas páginas.
o ex-prefeito da cidade, Marcelo Crivella, publicou na época um vídeo em suas redes sociais dizendo que solicitou o recolhimento da HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças para que ela fosse lacrada, com um aviso de "conteúdo impróprio" para crianças.
O recolhimento foi anunciado após discurso do vereador Alexandre Isquierdo (DEM) na Câmara Municipal do Rio em que o político ataca a publicação como uma "covardia" às crianças e chama os colegas de Câmara a assinarem uma carta de repúdio contra Marvel, Panini e Salvat, todas responsáveis pela publicação da revista em diferentes momentos.
Em comunicado oficial, a Bienal do Rio reafirmou a pluralidade do evento e reforçou o direito dos consumidores de trocarem livros cujos conteúdos não agradem. Confira o posicionamento oficial aqui.
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