O assunto já está um tanto esgotado, mas peço mais uns parágrafos para falar da morte de Kentaro Miura, o autor de Berserk. Miura, de 54 anos, faleceu no dia 6 de maio, embora sua morte só tenha sido anunciada no dia 20. A causa divulgada foi “dissecção aguda da aorta”.
Berserk é uma das famosas séries compriiiiidas do quadrinho japonês. De 1989 até o início deste ano, Miura publicou 363 capítulos e 40 tankobons com a história do mercenário Guts. Foi mais de metade da vida dedicada a Berserk - que virou anime na TV e no cinema e, segundo seus editores, tinha mais de 50 milhões de exemplares em circulação, o nível de sucesso de Ranma ½, My Hero Academia e outros mangás.
Assim que a morte de Miura foi anunciada, houve reações de dois grupos fortes: os que perguntaram o que seria de Berserk, já que o mangá não tem conclusão; e os que colocaram a morte na caixinha trágica comum entre mangakás: excesso de trabalho para cumprir as demandas de editores e de leitores, que acabam levando a descuidos com a saúde e, em alguns casos, à consequência mais trágica possível.
Quanto ao primeiro grupo, cito o que Neil Gaiman falou em defesa do amigo George R.R. Martin: “o autor não é sua bitch.” Entende-se que você tenha uma ligação emocional com Berserk – alguém comprou esses 50 milhões de exemplares, afinal – e que você possa ter falado algumas coisas sem pensar, mas tenha mais respeito pela pessoa que criou o que você adora.
Berserk teve intervalos de publicação, como é comum a vários mangás. Leitores reclamavam que Miura estava mais interessado em jogar videogame do que desenhar e que queriam que ele terminasse o mangá de uma vez. Mas o mangaká tinha seus motivos para os intervalos, como desenhar outras coisas – Gigantomachia, por exemplo, um projeto paralelo de curta duração – e, se era o que ele estava a fim, jogar videogame. Na verdade, nem precisava dar motivo. O autor não é sua bitch, leitor.
Quanto ao outro grupo, o que já viu a morte como mais um caso dos excessos dos mangakás, a resposta é mais complicada.
Há, de fato, casos emblemáticos na história do mangá em que comumente se associa excesso de trabalho a morte. Shotaro Ishinomori (1938-1998), um dos maiores nomes do quadrinho japonês – Cyborg 009, Super Sentai, a recém-publicada no Brasil Hokusai – faleceu de insuficiência cardíaca aos 60 anos e, postumamente, foi reconhecido pelo Guinness como autor de mais páginas de quadrinhos por um homem só: 128 mil.
O dito deus-pai Osamu Tezuka (1928-1989) também faleceu aos 60 – num país onde a expectativa de vida atualmente passa dos 80 – depois de um volume absurdo de páginas. Há inclusive a anedota, verídica ou não, de que suas últimas palavras teriam sido reclamando com a enfermeira que queria tirar caneta e papel da sua mão. Tezuka faleceu de câncer no estômago.
No mangá Bakuman, me lembra Fábio Garcia – do site Mais de Oito Mil– “tem um momento dramático em que o desenhista, Moritaka, vai parar no hospital por estafa. Em uma das cenas, o par romântico segura a mão dele no leito do hospital para ajudá-lo a ter firmeza na hora de desenhar. Isso é mostrado como esforço do desenhista.” Bakuman é fictício, embora tente colocar a realidade do autor de mangás a partir da experiência dos autores Tsugumi Ohba e Takeshi Obata. Moritaka, o personagem, mesmo glamurizando a dedicação do desenhista, não morre da estafa.
Há um termo no Japão, karôshi, que se refere especificamente à morte por excesso de trabalho. É comum mangakás serem vítimas de karôshi? Não exatamente. Na verdade, essa história é de setenta anos atrás.
“Essa história de mangaká sobrecarregado foi tema na década de 1950, quando, no pós-guerra, a produção de entretenimento dava um dinheiro violento e os criadores todos competiam para ver quem produzia mais”, explica Drik Sada, tradutora de mangás que atua em várias editoras. “No entanto, é difícil confirmar casos de karôshi em profissões criativas, pois é um conceito da legislação trabalhista que possui critérios estabelecidos pelo ministério japonês (MHLW) e a criatividade não segue regras de jornada de trabalho como a de não ultrapassar as 80 horas-extras por mês."
Ela comenta o caso de Eiichi Fukui (1921-1954), o maior concorrente de Tezuka nos primeiros anos da indústria de mangás, cuja morte pode, sim, ser relacionada a karôshi – ele estava cumprindo um prazo apertado quando morreu. “Causou o maior furdunço no mercado editorial da época, mobilizando autores a reivindicar melhores condições de trabalho”, explicou a tradutora. Mas talvez seja o único karôshi confirmado, ela complementa.
"O termo em si, no Japão, já vem carregado de um tom tão negativo e retrógrado, que imputa no falecido o rótulo de 'descuidado com a saúde' ou de 'coitado sem atitude, explorado pelos mecanismos da sociedade', coisa que não devia ser usada levianamente para se referir ao esforço ou dedicação de um criador, ainda mais se ele já declarou em público que queria viver mais, não para se divertir, mas para contar uma história."
Outro tradutor, o ex-editor da NewPop Thiago Nojiri, concorda: “Mesmo nos casos de Tezuka e Ishinomori, não é dito expressamente que foi o excesso de trabalho que levou à debilidade da saúde”. Ele diz que o usual entre os mangakás de hoje é o contrário: a atenção a condições de trabalho adequadas para não chegar à sobrecarga.
“Mangakás mais contemporâneos (e editoras) têm uma preocupação de ‘não trocar a vida pelo trabalho’, como é o caso do Eiichiro Oda, Yoshihiro Togashi, Ai Yazawa”, diz Nojiri. “Já se tornou um consenso entre o mercado japonês que a carga de trabalho é sim um problema que pode levar à destruição dos autores.”
Eiichiro Oda de One Piece, negociou uma semana de folga por mês com a Shonen Jump. Yoshihiro Togashi tem liberdade para dar pausas em Hunter x Hunter – “ele teve muitos problemas de saúde quando produzia Yu Yu Hakusho, em meados dos anos 90”, complementou Fábio Garcia, “e desde então seus mangás na Shonen Jump têm certas ‘regalias’, como publicar na frequência que ele quiser”. Já Ai Yazawa, 54 anos, pausou Nana em 2009 devido a problemas de saúde (não divulgados).
Fábio Garcia também citou Takehiko Inoue, que deixou Vagabond em hiato desde 2015 para se cuidar melhor. “Ele chegou a contar em uma entrevista que sua saúde melhorou bastante no período em que não precisou desenhar”.
No Twitter, Makoto Yukimura, de Vinland Saga e Planetes, se disse chocado com a morte de Miura e falou: “Acabei de saber da morte e, ao mesmo tempo, tem fãs falando da minha saúde. Muito obrigado. Vou me cuidar e com certeza vou encerrar Vinland Saga.”
Oda tem 46 anos, Yukimura tem 45, Togashi tem 55, Yazawa e Inoue têm 54. Com exceção do primeiros, todos são da exata geração de Miura, que faleceu aos 54.
Nos dias após a morte de Miura, um artigo no site 14Again compilou declarações do autor nos kanmatsu comment, aquelas frases curtas e pessoais que os mangakás deixam a cada capítulo do mangá. As frases eram referentes a sua saúde e, vistas em conjunto, formam um retrato preocupante.
“Nos últimos dois meses, minha média de sono fica abaixo das quatro horas”, ele escreveu em 1993. “Tiro meio dia de folga a cada dois meses. Faz quatro anos que não tiro dois seguidos. Estou cansado”, em 2004. “É a primeira vez na vida que fico gripado duas vezes no mesmo mês”, em 2007. “Será que 2/3 de Berserk são patrocinados pela Farmacêutica Otsuka?”, em 2009.
Drik Sada achou a lista tendenciosa. “São uns 25 a 30 comentários em que Miura diz que está indisposto, espalhados num intervalo de 30 anos, misturados a outros comentários super saudáveis”, ela diz. “Ele também diz que tirou licença de mergulho, foi pra Okinawa, que varou noite conversando com os amigos depois de pegar um cineminha, ficou em fila para lançamento de sei lá o que em Akihabara (coisa de otaku, rs)”.
Parece que Miura já foi mais obcecado com o trabalho no início da carreira. Outro especialista no autor, o tradutor Pedro Bouça, relata uma entrevista com Miura de 1997:
“Ele acordava (sim, ACORDAVA!) entre 19 e 20h, começava a trabalhar entre 20h30 e 21h. Depois pausa para comer. Volta ao trabalho até três da manhã, quando come de novo. Retoma 3h30. Trabalha até 6h. Come de novo e daí segue até o meio-dia. Todos os dias. Sem sábado, domingo ou férias.”
Nos últimos anos, a coisa aparentemente mudou. Uma matéria de 2019 na revista Young Animal – onde Berserk era publicado – mostra o Estúdio Gaga, onde Miura trabalhava com pelo menos cinco assistentes, um número comum para mangakás que têm séries de sucesso.
Drik Sada também compartilhou um tuíte do assistente-chefe do estúdio de Miura, informando que, ao menos nos últimos 15 anos, o chefe tinha alimentação saudável, praticava exercícios físicos e não tinha nenhuma doença crônica. O tuíte foi reação direta à lista de kanmatsu comment que tentava puxar a narrativa dos excessos.
E a causa da morte? “A dissecção aguda de aorta é uma doença grave e de mortalidade alta, em torno de 30%”, me explicou a cardiologista Gabriela Fehrenbach, do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre. A parede da aorta, artéria mais importante do corpo, perde uma camada e o sangue começa a sair pelo buraco.
“O diagnóstico precoce é de suma importância para o sucesso do tratamento (em sua maioria cirúrgico), ainda que a doença possa se manifestar como morte súbita”, complementa a médica. “O principal fator de risco é a hipertensão arterial sistêmica, presente em mais de 70% dos acometidos”.
A hipertensão arterial é uma doença cardíaca que acomete por volta de 30% da população por volta dos 50 anos (a porcentagem cresce conforme a idade). Pode ter origem genética ou pode ser adquirida. Se é controlada com medicamentos, ela quase não causa problemas. “Descontrolada, causa”, diz a cardiologista.
Descuidos com a saúde como o excesso de trabalho podem levar à causa da morte de Kentaro Miura. Outros fatores também podem levar à dissecção aguda da aorta. Não há como ter certeza quanto à progressão da doença no autor.
Na falta de certeza, a especulação corre solta. Não devia. Embora muitos leitores queiram buscar culpados por uma morte tão precoce – os editores que faziam pressão, os leitores que reclamavam de Miura jogando videogame, o próprio Miura descuidado com a saúde –, o fato é que o autor morreu e o que se devia pensar é nas condolências à família e na gratidão pela Saga da Era de Ouro.
E vale pensar um pouco sobre privacidade. Apesar dos comentários – a maioria cômicos – a cada episódio de Berserk, Miura era reservado quanto à vida particular, o que não é nem típico nem raro entre os mangakás. É apenas normal entre seres humanos, mesmo os famosos.
Da minha parte, até estranhei que os obituários não mencionam se Miura tinha cônjuge ou filhos. Também estranhei que a morte tenha sido anunciada duas semanas depois do ocorrido.
“Isso não tem a ver com nenhum costume do cerimonial japonês, viu?”, me explicou Drik Sada. “Só acho que todos temos direito a duas semaninhas de paz para nos despedir do ente querido. Também pode ter sido decisão da família ou da editora para evitar situações como a do Tezuka – cerca de dez mil fãs se amontoaram na porta da Tezuka Production quando ele morreu. Lembre-se que estamos em plena pandemia!”
Na verdade, não vale a pena especular, apenas lamentar. Numa conversa entre Miura e outro mangaká, Shizuya Wazarai, publicada no mês passado, Miura contava quais eram seus planos para Berserk:
Miura: Meu plano é começar o encerramento em breve. (risos) Só encerrar, sem expandir a trama.
Wazarai: E eu aqui, nem na metade da minha ideia de trama. A gente não tem jeito.
Miura: No momento, é só questão de termos saúde, né?
Wazarai: Sim, se sua vida não acabar antes de terminar.
Miura: Bom, dizem que os humanos de hoje vão chegar nos 100 anos, e tem quem consiga trabalhar sem problema até os 90, desde que se cuidem.
OUTRAS PERDAS
M. Thomas Inge, um dos desbravadores na pesquisa sobre quadrinhos, morreu este mês, em data não divulgada, aos 85 anos. Professor de Letras, Inge escreveu mais de 50 livros sobre quadrinhos e sobre cultura popular, incluindo pesquisa histórica sobre a mídia e reflexões sobre o formato dos quadrinhos. Ele dirigia a série essencial Conversations with Comic Artists, da University Press of Mississippi, que já publicou trinta livros com as melhores entrevistas de gente como Alan Moore, Chris Ware, Alison Bechdel, Jeff Smith, Charles Schulz, Stan Lee e outros.
David Anthony Kraft, editor e roteirista mais associado à Marvel Comics, faleceu em 19 de maio aos 68 anos. Kraft teve passagens relativamente curtas por Defensores, Mulher-Hulk, Capitão América e outras séries, além de algumas colaborações com a DC, tudo nos anos 1970. Ficou mais conhecido no meio como entrevistador, comandando a revista Comics Interview de 1983 a 1995.
Dan Frank, editor essencial para a formação do mercado de graphic novels, faleceu no dia 24. Ele era diretor editorial da Pantheon Books desde 1996, mas estava envolvido desde antes na produção de GNs como Maus, de Art Spiegelman.Chris Ware, Dan Clowes, Marjane Satrapi, Charles Burns e outros se difundiram graças a seu aceite como editor numa editora de grande porte nos EUA.
INDIES
Cheguei um pouco tarde para falar da campanha de Quadrinhos Independentes: histórias da cena brasileira, livro do designer e quadrinista Renan Rivero, no Catarse. Então já aviso agora: você tem poucas horas para aproveitar a campanha, que acaba hoje.Recomendo apoiar agora.
O livro é um retrato da produção de quadrinho independente no Brasil na última década, que partiu do próprio Renan frequentar a CCXP e outras feiras pelo Brasil desde 2013. Ele mesmo lançou Bipolar – Volume 1, HQ feita com Ramon Saroldi e Diogo Torres, em 2017 (o volume 2 sai este ano), estimulado pelo que via nas feiras. O livro partiu de um dado que ele comprovou: “A maioria dos novos autores se encoraja para produzir suas obras ao observar os artistas em Artists' Alley.”
A partir daí ele viu as lacunas: “Quando comecei a me interessar pelo assunto do quadrinho autoral, eu sentia falta de alguém ou algum material que sanasse dúvidas básicas daqueles que desejam ingressar nessa carreira de quadrinista. Dúvidas como, por exemplo: qual a melhor gráfica para imprimir? Qual a tiragem indicada para esse tipo de material? Qual o lucro que se tem nesse tipo de negociação?”
Ele fez treze entrevistas, com autores como Wagner Willian, Laura Athayde e Aline Zouvi, o lojista Douglas Utescher e o pesquisador Henrique Magalhães. As entrevistas, transcritas no livro, fizeram parte de sua pesquisa de mestrado, na Universidade do Porto (Portugal), que ele concluiu no final de 2020.
Renan diz que, apesar de o livro não esgotar o assunto, resolve várias dúvidas que ele mesmo tinha como autor iniciante – e fica de guia para os próximos iniciantes.
Perguntei o que ele acha da relação entre independentes e editoras: “Acredito que até o ano de 2017 havia interesse das editoras em publicar quadrinhos nacionais. No entanto, após o anúncio da crise das livrarias, em 2018, as editoras retornaram ao comportamento anterior de importar e traduzir obras internacionais prontas. Recentemente as editoras nacionais tornaram a prestar atenção no mercado independente interno. No entanto, não são empresas que possam correr o risco de realizar investimentos equivocados. Isso gera o seguinte comportamento: os artistas autorais constroem a sua base de fãs e muitas vezes distribuem seus livros de forma independente, assim conquistando a confiança de editoras que em contrapartida poderão contribuir com o que os artistas autorais carecem: a distribuição em todo território nacional e o auxílio de uma equipe editorial.”
Caso você esteja lendo isto depois de 28 de maio e tenha perdido a campanha no Catarse, o livro estará à venda no site pessoal do autor e por uma editora que ele ainda não pode revelar, mas “que abraçou o projeto”. Curiosamente, Quadrinhos Independentes não será um lançamento totalmente independente.
VIRANDO PÁGINAS
Maio de 1991, trinta anos atrás, foi um mês mágico para quem procurava gibis nas bancas. Foi o mês em que chegaram, simultaneamente, Superpowers 21 (Abril), com as clássicas histórias “Para o homem que tem tudo” e “O que aconteceu com o homem de aço?”, de Alan Moore, Dave Gibbons, Curt Swan e grande companhia; Liberdade: um sonho americano1 (Globo), de Frank Miller e Dave Gibbons (recentemente relançada aqui em A Saga Completa de Martha Washington no Século XXI); Marshal Law n. 1 (Abril), de Pat Mills e Kevin O’Neill (também reeditada pela Panini no Brasil, em 2019); e as três edições de Homem-Aranha: A Última Caçada de Kraven(Abril), de J.M. DeMatteis e Mike Zeck.
Se hoje é normal ser atropelado pela quantidade de lançamento bons, naquela época lançar tudo isso ao mesmo tempo era covardia. Também não representa a época: a bonança de lançamentos legais que acompanhava a ótima fase do quadrinho norte-americano pós-1986 acabou em seguida devido às consequências do Plano Collor…
UMA CAPA
De Taiyo Matsumoto, em No. 5 vol. 1, a série sci-fi lisérgica que vai ganhar nova edição nos EUA. Tomara que motive uma edição no Brasil, onde a Sunny de Matsumoto está ganhando toda a atenção que merece (o terceiro e último volume sai no mês que vem pela Devir).
UMA PÁGINA
Do desaparecido J.H. Williams III, com corroteiro de W. Haden Blackman e cores de Dave Stewart. É uma das prévias da nova série Echolands, e justifica o sumiço. Segundo o Hollywood Reporter, HQ está em desenvolvimento há quase uma década e sai em agosto nos EUA, pela Image Comics. É a história de uma ladra, Hope Redhood, em um futuro bizarro que enfrenta um mago tirano e tem que evitar uma guerra entre mundos. A trama não atrai, mas as páginas…
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato e autor do livro Balões de Pensamento.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira, virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
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