Enquanto Isso | Os quadrinhos são fazendinhas

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Enquanto Isso | Os quadrinhos são fazendinhas

Mais: O contrato de Neil Gaiman, os milhões de Mark Millar, o curso de Rafael Coutinho, Che Guevara, Polina e Plaf!

07.05.2021, às 15H49.
Atualizada em 09.05.2021, ÀS 19H37

Todo mundo sabe que, desde que os filmes de super-herói viraram ativo sério na conta de Hollywood – desde que o Omelete existe, há vinte e poucos anos –, as editoras de quadrinhos viraram “fazendinhas”. É nos pomares humildes da Marvel Comics e da DC Comics que os engravatados da cidade grande vão comprar a jabuticaba que transformam em drinque-que-pisca.

Antes, as fazendinhas se sustentavam. Ou melhor: tinha épocas que sim, épocas que não. O povo ia lá, comprava as frutas direto do pé, comia como fruta. Mas aí apareceu esse freguês rico, Hollywood, que provou umas frutinhas e resolveu comprar as jabuticabeiras. Ficou interessante pro agricultor reservar as terras e produzir só para o cliente rico. Pra que vender de fruta em fruta se tem um cara que compra caminhões de jabuticaba?

A lista de lançamentos anunciada há pouco pela Marvel Studios

É assim que se vê, hoje, a relação entre as grandes editoras de quadrinhos e os grandes estúdios do audiovisual nos EUA. Não sou só eu que falo em “fazendinhas”. Você encontra fácil gente da indústria se referindo às editoras de gibi como “IP farms” – fazendas de propriedades intelectuais –, onde se colhe ideias para transformar em filme, seriado, animação, game etc.

E não é só coisa de editora grande, como DC e Marvel – que já são pomar exclusivo de mega-empresas (Warner e Disney, respectivamente). As menores, incluindo boa parte das que surgiram ou ressurgiram nos últimos vinte anos – Boom!, Dynamite, Valiant, Aftershock, AWA, TKO – também querem vender jabuticaba de baciada.

O grande negócio é que é mais barato comprar a jabuticaba pronta do que plantar jabuticaba. Ou pegar a ideia desenvolvida do que desenvolver uma ideia, para ninguém se perder na metáfora. Sai caro, muito caro para um estúdio montar seu próprio jabuticabal de ideias. Nas fazendas, as ideias germinam há quarenta, sessenta, oitenta anos. Além disso, já têm a clientela que compra de fruta em fruta.

Melhor ainda: as fazendas também tiveram e têm as ideias que não germinam, que não pegaram, que dão uma safra podre e que fizeram o agricultor mudar alguma coisa no plantio para correr atrás do prejuízo. O comprador rico pode ignorar essas safras e não perde nada. É bom ter essas fazendas testando, por sua conta e risco, se as jabuticabas daquele ano caem no gosto do público ou não.

Duas entrevistas recentes me botaram a pensar nessa relação entre as fazendas dos quadrinhos e as indústrias de audiovisual. Uma tem a ver com a Marvel, outra com a DC. Uma fala de como era essa relação, outra fala de como está, nesse momento, a simbiose entre fazenda e cidade depois de vinte anos intensos de toma-lá-dá-cá.

A primeira foi com Tom Brevoort, vice-presidente editorial da Marvel, ao podcast Word Balloon. Brevoort tem mais de 30 anos de Marvel e pegou as épocas de penúria, de retomada e a década com a Disney. Ele deu a explicação mais completa que já ouvi sobre o toma-lá-dá-cá atual entre Marvel Comics e Marvel Studios:

(Se você quiser ouvir, está por volta dos 27 minutos de entrevista.)

“Kevin [Feige, presidente da Marvel Studios] sempre foi muito claro e sincero quanto ao que quer ou precisa da ponta editorial. (…) Ele não precisa que a gente faça o que ele faz, ele não precisa que a gente siga a marcha do MCU [o universo cinematográfico]. O que ele precisa é que a gente chegue com uma pilha de novidades.

Se este ano eles vão lançar filme dos Eternos e tiver demanda por Eternos 2, a gente precisa ter um monte de material já testado e aprovado, que eles possam olhar e dizer ‘vamos pegar isso aqui e um pedacinho disso aqui’. Ou ‘não vamos fazer nada disso aqui, porque isso aqui não deu certo’.”

Brevoort diz que Marvel Comics e Marvel Studios se reuniam duas vezes por ano – pré-pandemia – para um mostrar ao outro o que anda fazendo. O editorial mostrava planos de gibis, o audiovisual mostrava as últimas gravações. Brevoort exemplifica que rolou uma minissérie do Agente Americano recente porque eles já sabiam da participação do personagem em Falcão e Soldado Invernal.

Mas ele diz que um lado não acompanha minuciosamente o que o outro faz, página por página ou frame por frame. É uma via de mão dupla, sempre com canais abertos, criando o que ele chama de “relação simbiótica”.

“Nós ainda somos a ponta de lança”, diz Brevoort. “Somos a vanguarda da tropa. Porque é mais rápido, mais fácil e tem melhor custo-benefício produzir uma história em quadrinhos do que produzir um filme ou seriado de TV. É melhor ter essa matéria-prima que [Feige] e equipe, os diretores, produtores e atores, podem destilar no que quer que eles venham a fazer. Isso é o que tem mais valioso pra ele. É a orientação que ele nos dá e é mais ou menos o que já fazíamos.”

Brevoort reforça que não há nenhuma imposição de que o universo dos quadrinhos acompanhe o universo audiovisual. Mudanças significativas nos quadrinhos, ele diz, acontecem naturalmente: o Homem de Ferro das HQs, por exemplo, ficou mais parecido com o dos filmes porque “caiu na órbita do Robert Downey Jr.”, ele resume. Os roteiristas, artistas e editores também são fãs dos filmes e se deixam influenciar pelo que veem nas telas. “E faz sentido, porque o público reage bem se o material é bom”, complementa.

Outro ponto que Brevoort ressalta é uma espécie de teoria pró-insistência – ou pró-fracasso: “Na Marvel, até os fracassos são sucessos – se você der tempo ao tempo”. Ele cita os casos clássicos de Hulk e X-Men, gibis que venderam muito mal nas primeiras versões, mas depois deram (muito) certo. “O Homem-Formiga: fracasso; tentaram de um jeito, tentaram de outro, tentaram de novo, reformularam, ele virou Gigante, tentaram de novo, nada deu certo… E agora ele tem três filmes.”

Sua próxima aposta: Garota-Esquilo. A personagem que começou como piada nos quadrinhos teve uma série de sucesso nas HQs, está na TV e nos games e ainda deve ser mais aproveitada no audiovisual.

A outra entrevista foi com Paul Levitz, dentro de uma mesa-redonda que envolveu Neil Gaiman e Karen Berger discutindo a gênese de Sandman. Levitz foi presidente da DC Comics entre 2002 e 2009, mas esteve envolvido no editorial de 1976 até o fim do ano passado. Ele participou de tudo de bom e ruim nos últimos 50 anos da DC.

Embora tivesse um cargo mais elevado que o de Brevoort, ele não pode dar um panorama atual da relação entre DC e Warner como Brevoort fez em relação à Marvel. Mas a perspectiva que ele deu de como tocava a relação com os “chefões” – a DC faz parte da Warner desde os anos 1970 – é importante não só para lembrar de como as coisas eram, mas de como se projeta o futuro:

(Você pode ouvir o próprio Levitz por volta dos 22 minutos.)

“Eu costumava descrever a DC aos donos como um setor de pesquisa e desenvolvimento que se pagava sozinho. Usando a metáfora de empresa farmacêutica, nós tínhamos dois remédios-maravilha, Superman e Batman, que tinham um valor absurdo, mas que você precisava manter atualizados para que continuassem tendo valor, para manter as patentes, para que continuassem sendo essa maravilha.

Caso você não renovasse as histórias, caso não se trouxesse um John Byrne, se não se trouxesse um Frank Miller para o Batman, ou o Alan [Moore] para fazer o que ele fez de importante com o Batman, esses remédios ficavam obsoletos.

Ao mesmo tempo, nós queríamos criar o que seria o futuro da empresa. E quando se faz isso, como em todo setor de pesquisa e desenvolvimento, a maioria das coisas não dá certo. Curam um paciente aqui e outro lá, divertem um leitor aqui e outro lá, mas não viram algo importante pra cultura em geral.”

Ele então passa a citar obras que fizeram parte destes acertos em meio a vários erros. “Você tem que estar disposto a apostar, a experimentar. Watchmen e Sandman são dois remédios-maravilha que saíram desse período de experimentação, que acabaram virando drogas importantes para o futuro da empresa.”

O ex-executivo da DC também comenta que a experimentação se estendeu às pilhas de roteiros que se produziu para Sandman e para Watchmen, em adaptações para cinema e TV, e que nunca saíram do papel até se chegar numa opção aceitável. Ele ressalta que Watchmen, filme, não foi sucesso comercial, mas Watchmen, seriado, ganhou relevância cultural; e Sandman, claro, está a caminho via Netflix.

A metáfora da indústria farmacêutica é interessante, mas parece que Levitz só a usa para chamar os gibis de “drogas” (ou remédios). Prefiro voltar às jabuticabas.

O que Tom Brevoort disse é que a fazendinha Marvel Comics vai continuar produzindo suas jabuticabas do jeito de sempre, e vai levar as bacias até o cliente rico para ele escolher as frutas mais bonitas. De vez em quando o cliente pega até uma frutinha podre e consegue transformar em drinque-que-pisca. Todos ficam felizes e, então, continua-se trabalhando assim.

Mas o que Paul Levitz traz é um fator importante para o longo prazo das fazendas – e para o longo prazo da relação entre quadrinhos e Hollywood: você não pode produzir sempre a mesma jabuticaba. E pra chegar naquela jabuticaba que vai render o drinque-que-pisca de 2030, você tem que investir em um monte de jabuticabas diferentes agora, em 2021, até que algumas fechem com o gosto da freguesia que compra de fruta em fruta. Que sejam lidas, discutidas e virem parte da cultura, como Levitz diz.

Não se sabe como se cria essas ideias que dão certo, diz o ex-editor da DC. O único caminho que ele aponta é envolver gente de peso – os equivalentes de hoje a Miller, Moore, Gaiman, Byrne – e deixar eles brincarem com as jabuticabas (ou as drogas) de sempre, ao mesmo tempo que inventam novas. Testar, experimentar e errar bastante, até que uma dê certo.

O que falta nas duas entrevistas é a perspectiva dos estúdios. Toda hora aparecem por aí conversas com executivos da Warner Media ou do Marvel Studios falando de como valorizam os quadrinhos – mas que falam num corporativês mais vago que técnico de futebol. De qualquer maneira, eles dominam uma parte importante dessa relação entre jabuticabas e sucos-que-piscam: o liquidificador.

É o jeito como os quadrinhos passam por esse maquinário complexo de produtores, roteiristas, atores, diretores e departamentos de marketing que vai determinar os resultados criativos e financeiros. Tem que saber cuidar das jabuticabas.

A sinuca é que, dada a simbiose atual entre as fazendinhas e Hollywood, o que está em jogo não é só o futuro da relação entre esses dois lados. É se o lado mais fraco – as editoras de quadrinhos – vão existir se essa relação acabar. Inovar, testar e variar as jabuticabas sempre foi pressuposto para qualquer fazendinha criativa aguentar mais uns anos no mercado. Agora, garantir um jabuticabal de boas ideias é questão de vida ou morte.

A INVEJA DE NEIL GAIMAN

Falei que a entrevista com Paul Levitz incluiu Neil Gaiman e Karen Berger – duas figuras, aliás, mais famosas que Levitz. Vale a pena assistir toda a mesa redonda, com histórias sensacionais dos três lados.

Uma delas é de Gaiman contando que “minha meta [com Sandman], em termos de remuneração, era, um dia, eu, o escritor, receber tanto quanto Dave McKean recebia pra pintar cada capa”.

Foi só um comentário ácido para embalar uma discussão sobre o contrato entre Gaiman e a DC quanto a Sandman. É um contrato sigiloso, mas que dizem ser único nos quadrinhos dos EUA: Gaiman não tem os direitos à série, mas aparentemente tem envolvimento (criativo e financeiro) em tudo que for relacionado à Sandman, por força de contrato.

Ele até menciona que, há poucos anos, teve que entrar em contato com a DC para dizer que eles não podiam fazer o que estavam fazendo com algo relacionado a Morpheus. Como bom cavalheiro, ele não diz o quê. A DC, por força de contrato, fechou a cara mas cedeu.

Fica um exemplo de que negociações existem – ou de que houve uma época em que negociações existiam. O fato é que Sandman rende para DC e Gaiman há mais de 30 anos.

OS MILHÕES DE MARK MILLAR

Falando em Hollywood e contratos, um perfil de Mark Millar no Guardian finalmente revelou quanto o escocês levou pela venda da Millarworld à Netflix em 2017: 24,8 milhões de libras (por volta de R$ 180 milhões).

E ele continua prestando serviços ao canal de streaming, contratualmente obrigado a gerar mais jabuticabas. O primeiro drinque-que-pisca da negociação, O Legado de Júpiter, estreou hoje.

Millar curiosamente não está na lista recente de “10 Quadrinistas Mais Ricos” do site The Richest. E é mesmo uma lista meio fuleira, que não dá as fontes e parece chutar o “valor líquido” de cada autor com base em informações desatualizadas.

Mas o topo da lista provavelmente seja válido: o desconhecido David Choe fez fortuna porque pintou um mural na sede do Facebook quando a empresa estava começando – e foi pago em promessas de ações antes de a empresa abrir o capital. Só não dá pra dizer que ele ficou rico com os quadrinhos.

RISCO DE ARTISTA

Passando dos milhões dos quadrinhos para o que gera os milhões dos quadrinhos – as ideias e o papel riscado –, um dos quadrinistas mais completos do Brasil tem uma proposta. Rafael Coutinho, autor de Cachalote, O Beijo Adolescente, Mensur, quer ensinar confiança no seu taco criativo.

É um curso, o Risco de Artista, que ele desenvolve há alguns anos presencialmente e agora vai ter versão online. Você sabe mais e se inscreve aqui.

“Confiança no processo criativo é o que me pareceu ser o cerne da angústia de todo aspirante a artista ou artista já estabelecido”, ele me contou num papo por instagram. “Falo bastante sobre momentos em que tive que aprender na marra pontos que, se eu soubesse antes, teria ajudado. Montar empresa, loja, editora, falir, recuperar. Tem muito sobre testar materiais variados, encontrar caminhos através de experimentação. Não é pra quem manja desenhar. É um curso pra quem tem interesse em ver as entranhas da parada mesmo.”

Entre novas produções, Coutinho prepara O Beijo Adolescente 2 – que está em desenvolvimento na HBO – e uma versão ilustrada do Manifesto Comunista, ambos para este ano.

CHE

Che Guevara (1928-1967) já virou tema de uma pilha de livros, filmes e de quadrinhos biográficos, e nenhum dá conta da quantidade de coisas que o guerrilheiro controverso fez.

A opção de Morrer pelo Che, graphic novel do uruguaio Pablo Roy Leguisamo com os argentinos Marcos Vergara e Caio Di Lorenzo, foi escolher um recorte da vida de Che: sua visita ao Uruguai, em 1961, que acabou em tragédia e teorias da conspiração.

“Tinha conhecido a obra quando estive no Uruguai em 2013”, diz Thiago Modenesi, editor e tradutor que está trazendo a HQ ao Brasil pela editora Quadriculando. “Fiquei empolgado com o enfoque histórico, riqueza de detalhes e trama muito bem amarrada.”

A HQ está à venda no Catarse até o dia 20 de julho.

VIRANDO PÁGINAS

O Comic Book Guy, estereótipo controverso do dono de loja de quadrinhos nos Simpsons, estreou no episódio “Três Homens e um Gibi”, de 9 de maio de 1991, há trinta anos. Ainda é o estereótipo controverso do dono de loja de quadrinhos.

Watchmen n. 1, de Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins, chegou às lojas dos EUA em 13 de maio de 1986, há 35 anos. O Reino do Amanhã n. 1, de Mark Waid e Alex Ross, saiu em 8 de maio de 1996, há 25 anos.

John Paul Leon faleceu no último sábado, dia 1º, aos 49 anos. Dedicou 30 aos quadrinhos, sendo que passou metade deles lutando contra um câncer. Ele participou da criação do Super Choque, ganhou renome em Terra X e, fora uma e outra minissérie ou participação especial, ficou mais conhecido por capas de design incomum nas HQs: longas sequências em ZDM, O Xerife da Babilônia, The Massive, John Constantine: Hellblazer. Era daqueles artistas admirados por outros artistas. Uma campanha que pede doações para auxiliar sua família já levantou US$ 50 mil. Seu último trabalho de fôlego saiu há pouco no Brasil: Batman: Criatura da Noite (com Kurt Busiek). Sua maior e mais elogiada HQ, Winter Men (com Brett Lewis), continua inédita por aqui.

A morte do argentino Carlos Trillo (1943-2011) completa dez anos amanhã, dia 8. A editora Comix Zone anunciou dois trabalhos inéditos de Trillo – ambos colaborações com Alberto Breccia – para junho e julho: Viajante de Cinza e Um Tal Daneri.

UMA PÁGINA

De Polina, de Bastien Vivès, daqueles quadrinhos que virou clássico quase instantâneo e cuja ausência no Brasil era inexplicável. Até este mês. Acabou de sair pela Editora Nemo, com tradução de Fernando Scheibe.

Para mim, é uma das páginas mais bonitas que já se fez na história dos quadrinhos, se não a mais. Como qualquer página de HQ, tem mais sentido se você ler todas as que vêm antes e as que vêm depois. Leia todas quando puder.

UMA CAPA

Da Plaf n. 5, por Rogi Silva. A revista produzida por Paulo Floro, Dandara Palankof e Carol Almeida já está em pré-venda. Além de entrevistas – com Powerpaola, por exemplo – e matérias – como a sobre a visita de Will Eisner ao Recife –, a revista também traz quadrinhos inéditos de Puiupo, Jessica Groke, Talles Molina, Jarbas e do capista Rogi Silva.

 (o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato e autor do livro Balões de Pensamento.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira, virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

 

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