A temida (pelos estúdios) greve dos atores de Hollywood pode ser definida questão de horas. Faltando menos de dois dias para o fim do prazo de negociação, o SAG-AFTRA, Sindicato dos Atores dos EUA, definiu as regras para a possível paralisação, segundo o The Wrap.
Com a decisão podendo ser tomada na noite desta quarta-feira (12), a coordenação do sindicato decidiu que os atores não poderão atuar nem promover nenhum título, seja ele um filme, série, entrevistas coletivas, pré-estreias, tapetes vermelhos e divulgações em eventos como a San Diego Comic-Con ou em redes sociais.
Os profissionais até estão liberados para participar de convenções desde que não participem de painéis que promovam títulos recém lançados ou trabalhos futuros. Por exemplo, um ator pode fazer um painel sobre um tema geral como diversidade e história, mas não pode subir ao palco para falar de um filme.
Recentemente, grandes nomes de Hollywood, incluindo Meryl Streep, Jennifer Lawrence, Glenn Close, Rami Malek e Quinta Brunson, assinaram uma carta pedindo por um papel mais incisivo dos representantes do SAG-AFTRA. “Estamos preparados para entrar em greve, se for o caso. E estamos preocupados com a ideia de que os membros do SAG-AFTRA possam estar prontos para fazer sacrifícios que sua liderança não está”, diz o comunicado — saiba mais.
A última vez que ambos o WGA e o SAG (na época ainda sem o “-AFTRA”) se juntaram em uma greve foi em 1960. À época, o sindicato dos atores era presidido por Ronald Reagan.
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