Depois de criar controvérsias com a decisão de deixar o Oscar de Melhor Ator por último na cerimônia de 2021, o produtor do Oscar deste ano, Steven Soderbergh, justificou a decisão citando a emoção dos discursos de atores. De acordo com Soderbergh, no entanto, a escolha foi feita também baseada na possibilidade de Chadwick Boseman vencer o prêmio:
"Não é que nós presumimos que Boseman ganharia, mas se essa possibilidade existia, tinhamos que levar isso em consideração. Teria sido um momento tão extraordinário que voltar depois disso teria sido impossível", justificou o produtor.
Apesar disso, o principal motivo está ligado ao desejo de criar uma cerimônia diferente, e aproveitar a oportunidade para chacoalhar as tradições da Academia: "É nossa crença - e não é infundada - de que discursos de atores tendem a ser mais dramáticos do que de produtores. Então pensamos que seria bom mudar isso, especialmente se as pessoas não sabem o que esperar".
O plano, no fim das contas, não foi exatamente bem realizado. O último prêmio da noite não foi para Chadwick Boseman e sim para Anthony Hopkins, que não estava presente no Oscar. Deste modo, o Oscar 2021 não acabou com um discurso e teve um final amplamente considerado anti-climático.
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A 93ª edição do Oscar aconteceu no último final de semana de abril e elegeu os melhores filmes lançados em 2020.
