Enquanto Isso | Ricardo Leite em busca do tempo

HQ/Livros

Lista

Enquanto Isso | Ricardo Leite em busca do tempo

E Balões de Pensamento 2

Omelete
1 min de leitura
23.09.2022, às 17H11.
Atualizada em 23.09.2022, ÀS 17H41

Em 1982, Ricardo Leite encontrou Hugo Pratt em Paris. O italiano criador de Corto Maltese estava na mesma livraria que o brasileiro, que passava uma temporada na Europa tentando entrar no mercado de quadrinhos. Leite tinha uma pasta com suas HQs embaixo do braço. Aproveitou o encontro não planejado para mostrar ao ídolo.

Pratt lhe disse: “Seus desenhos não têm personalidade”. Também falou que o brasileiro era mais um querendo ser Moebius. Leite ouviu comentários parecidos de editores franceses – era bom desenhista, mas lhe faltava roteiro. Ele fechou a pasta, voltou para o Brasil e passou trinta anos sem fazer quadrinhos.

 

Se contar o tempo que ficou sem publicar um quadrinho, foram 39 anos. O cara de 25 que levou aquela crítica de Hugo Pratt nunca ficou longe de pranchetas, mas só voltou a desenhar quadrinho aos 55 e só concluiu seu projeto este ano, aos 65. É um álbum chamado Em Busca do Tintin Perdido.

“Eu achei que desenhava pra caramba e ele me deu um balde de água fria”, Leite me conta sobre a cena com Pratt, que está no álbum. “Ele não foi cruel, ele só disse que meu desenho não tinha personalidade. E eu não estava meio influenciado, estava totalmente influenciado pelo Moebius. Todo mundo estava.”

A cena real é contada no meio de uma cena irreal em que Leite, nos dias de hoje, reencontra Pratt. (O italiano faleceu em 1995.) O clima é de ajuste de contas.

“Esta conversa está doce como chocolates belgas, mas na última vez que estivemos juntos ela foi bem amarga”, Leite fala a Pratt na HQ. “Você acha que dizer a um jovem desenhista que se aventurava pela Europa que ele não tinha um estilo próprio seria a melhor forma de incentivá-lo?”

O Pratt fictício retruca. “Ora, você não queria uma opinião. Era apenas mais um garoto precisando desesperadamente de um elogio.”

A conversa esquenta. Leite diz que, se ele imitava Moebius, Pratt começou a carreira imitando Milton Caniff. O italiano se enerva. Um amigo chega para acalmá-lo. O amigo é Milo Manara.

Em Busca do Tintin Perdido é costurada por estes encontros e conversas de Leite com grandes nomes dos quadrinhos. A maioria dos encontros e dos papos é fictícia, mas alguns são reais. O subtítulo do álbum é “uma fantasia autobiográfica”.

Na saída daquele café onde viu Pratt e Manara, ele esbarra em Will Eisner e os dois batem um papo sobre escrever e desenhar quadrinho. Dali ele vai para um restaurante onde estão Alberto Breccia, Carlos Sampayo e José Muñoz. Os novos esbarrões rendem novos papos.

(Leite conversou mesmo com Eisner – falecido em 2005 – numa entrevista para a revista Bundas. Com Breccia, Sampayo e Muñoz, nunca se encontrou.)

Em Tintin Perdido, todos os mestres são desenhados no traço fotorrealista de Leite. A lista de carinhas que ele reconstruiu a partir de fotos é destrinchada em um glossário de 11 páginas do álbum. Frank Miller, Hermann, Goscinny e Uderzo, Sergio Bonelli e Chris Ware travam conversas com Leite que têm a ver com o que cada um ensinou ao brasileiro. Ou conversas que Leite gostaria de ter tido com esses e outros nomes desde que resolveu desenhar quadrinhos, ainda criança.

Além de encontros fictícios com personagens reais, há encontros fictícios com personagens fictícios. Há uma longa sequência de Leite cabriolando com Little Nemo naquela cama com pernas gigantes. O personagem de um quadrinho que ele nunca concluiu, o Ascensorista, também o acompanha. Leite ganha um abraço de Valentina, quebra as paredes com Julius Corentin Acquefaces e, sim, vê o jovem repórter topetudo do título.

A relação de Leite com o quadrinho europeu é mais forte do que com os de outros países. O álbum retrata o dia em que ele tinha dez anos e sua mãe o levou à Livraria Leonardo da Vinci, no Rio de Janeiro, onde ele descobriu a estante de bande dessinée. A mãe aproveitou o interesse para fazer o garoto estudar francês.

Ele usa Tintin com dois “enes” por causa desse contato com o original – no Brasil, o nome do personagem costuma levar “eme” no final: Tintim. “Pra mim isso é uma aberração”, diz o autor.

Mas ele também teve contato com o quadrinho brasileiro desde muito cedo. Leite conta uma cena real, de quando tinha 15 anos e visitou a redação d’ O Pasquim para mostrar seus desenhos. Naquele dia, conheceu Jaguar e Ziraldo. Viria a trabalhar muito com Ziraldo décadas depois.

Praticamente todo a história do quadrinho nacional aparece em Tintin Perdido. Lourenço Mutarelli, Mauricio de Sousa, Laerte, Angeli, Flávio Luiz, André Valente, Flavio Colin, Julio Shimamoto são alguns que dão as caras.

(Jornalistas brasileiros dos quadrinhos também: até eu fiz uma ponta na página 179 e ganhei dois balões de conversa com Joe Sacco.)

Em cena meio real, meio inventada, Leite leva uma dura do recém falecido Ota (1954-2021) por não ter tentado a carreira de quadrinhos no Brasil. “Eu conheci ele muito jovem, numa visita à Ebal”, Leite me conta – a cena faz parte de Tintin Perdido, e mostra o Leite de 14 anos encontrando o Ota de 17 na maior editora brasileira de HQs da época.

“Depois disso, nos esbarramos muito e tivemos uma relação muito próxima nos últimos anos”, segue Leite. “Ele sempre me procurava, sempre trocava comigo. Sempre ansioso, como era o Ota, mas um gênio criativo.”

A tipografia que Leite usou no álbum foi iniciada pelo próprio Ota. A fonte chama-se Lost Tintin.

Como eu já disse, nos trinta anos em que não fez quadrinhos, Ricardo Leite não ficou longe da prancheta. Depois daquele banho de água fria de Hugo Pratt e dos editores europeus, ele voltou ao Brasil na semana em que completou 26 anos. Em seguida começou a trabalhar para a indústria fonográfica “para pagar boletos e fraldas”, como ele diz. Sua primeira filha nasceu naquele mesmo ano. Ele teve mais duas filhas e um filho.

E a carreira que fez nestas três décadas é nada menos que invejável. A partir da capa do primeiro disco do Paralamas do Sucesso, Cinema Mudo, também em 1983, ele assinou design e ilustrações para capas de Tim Maia, RPM, Biquini Cavadão, Lulu Santos, Gal Costa, Ed Motta, Legião Urbana, Zé Ramalho e Chico Buarque, entre muitos outros. O site Discogs cita quase 90 créditos de Leite em discos nacionais. Ele diz que é só uma parte.

“Se você pegar a contracapa do Cinema Mudo, dos Paralamas, você vai ver que é uma HQ”, ele me conta. “Eu sempre usava mais de uma foto por capa, numa época em que a regra das capas era só um fotão. Eu fazia ‘design em quadrinhos’. De algum modo ainda trabalhava com o conceito de narrativa visual.”

Ele conta uma história recente: “Fiz várias capas do Erasmo Carlos, que é fã de quadrinhos. Ele me chamou para conversar e disse ‘o próximo disco você não vai poder fazer porque eu quero uma pessoa que desenhe quadrinhos.’ Aí eu mostrei pra ele meus desenhos.” Gigante Gentil, lançado em 2014, tem Erasmo, desenhado por Leite, lembrando um cientista louco da Spektro.

Em 1991, Leite fundou a Crama Design Estratégico, que atende clientes de grande porte no Brasil e no exterior. O visual da operadora Oi é criação do seu escritório, assim como do canal GloboNews e da mineradora Vale.

Vez por outra ele passava perto dos quadrinhos. “Fiz alguns cartuns e ilustrações na época da revista Bundas e tive contato com muitos cartunistas”, ele conta. A sucessora do Pasquim, capitaneada por Ziraldo, teve vida curta entre 2000 e 2001; Leite fez o projeto gráfico.

“E ilustrei livros infantis, também próximo dos quadrinhos”, ele completa.

Mas o retorno à prancheta para fazer páginas de quadrinhos mesmo aconteceu depois de uma visita ao Museu Hergé, na Bélgica, em 2013. Foi uma epifania, retratada com todo impacto em Tintin Perdido. E foi onde ele descobriu um detalhe biográfico que o conecta a Hergé de uma maneira que é, no sotaque carioca de Leite, “cóshmica”.

E é mesmo. Também é um spoiler.

Ele voltou daquela viagem e começou a desenhar. Em uma entrevista ao Quadrinhos para Barbados, na época, disse que ia ser um projeto demorado, “talvez uns três anos”. Levou nove.

“Eu sou lento mesmo quando desenho”, ele me conta. “Faço thumbnails, depois lápis, depois redesenho tudo na mesa de luz, depois faço o nanquim. É trabalhoso e lento, mas é uma loucurinha da minha cabeça fazer assim.”

Pelas minhas contas, foram mais ou menos uma página de Tintin Perdido a cada três semanas. O álbum tem mais de 200 páginas. Ele trabalhava principalmente em fins de semana e feriados, pois o design tomava conta da semana.

“A pandemia me acelerou muito”, ele me diz. “Eu estava em casa e podia aproveitar melhor as brechas.” Por outro lado, a pandemia quase o deixou sem papel, pois as papelarias não abriam.

“Eu tinha uns blocos de papel manteiga, ou papel croqui, e resolvi fazer uns testes com nanquim. Deu muito certo.” Parte do álbum foi desenhada assim, aproveitando o tempo extra e o papel que se tinha. As últimas páginas saíram em março deste ano.

Em Busca sai primeiro na Europa. Lá vai se chamar À la recherche du Tintin Perdu e chega às livrarias pela editora Sépia, que tem outros livros e quadrinhos sobre Tintin no catálogo.

Leite recebeu uma homenagem do governo belga no início do ano. Agora está passando uma temporada em Bruxelas: participa de eventos, divulga o livro e tem feito muitos vídeos para lembrar a trajetória que levou ao álbum.

No Brasil, Em Busca vai sair pela editora Noir. A pré-venda acontece pelo Catarse até 17 de outubro. O lançamento oficial será na CCXP 2022, da qual Leite é um dos convidados.

Ele tem outros quadrinhos pela frente. “Um editor da França já me perguntou o que eu pretendo fazer na sequência”, ele conta. “Mas eu não gosto de ter muita pressão.” Ele sabe que a nova história envolve uma livraria e tem a ver com medo. “O medo bem contemporâneo de se expor, expor o que você pensa, medo de virar inimigo do outro. Pessoas que podem virar inimigos numa virada de chave. Mas falar mais é spoiler.”

Ele também me conta que a mágoa com Hugo Pratt, tal como está retratada no seu quadrinho, é uma espécie de “reconstituição dramática”. “Na HQ eu fico mais magoado do que fiquei de fato”. Ele explica que não ia se magoar com alguém da estatura de Pratt criticando seu trabalho.

Em Busca do Tintin Perdido, mesmo com essa dose de treta com os ídolos, é uma declaração de amor aos ídolos. Talvez a maior declaração de amor aos quadrinhos que já se viu: um leitor envolvido há seis décadas com esta paixão, que tentou entrar para esse mundo na juventude, não conseguiu e levou metade dessa vida para tentar de novo. E que publica essa declaração – uma declaração em quadrinhos – para dizer que esse amor está maior do que nunca.

O jogo que o título da HQ de Leite faz com Em Busca do Tempo Perdido, o clássico de Marcel Proust, não é só sonoro. Embora ele não tenha perdido tempo algum nos trinta anos em que não fez quadrinhos, Em Busca do Tintin Perdido transborda tudo que ele queria fazer, declarar e conversar nestes sessenta e tantos anos de leitor, autor e apaixonado pelos quadrinhos.

VIRANDO PÁGINAS

François Corteggiani faleceu na quarta-feira, dia 21. Tinha 69 anos. Corteggiani dedicou cinquenta anos aos quadrinhos, começando como desenhista de infantis e depois se firmando como roteirista. É bastante conhecido por incontáveis histórias para a Disney – o Guia dos Quadrinhos registra quase 300 das que saíram no Brasil, então você já deve ter lido uma – e pela série O Jovem Blueberry.

O canadense Gene Day faleceu de uma trombose em 22 ou 23 de setembro de 1982, há 40 anos. Ele tinha apenas 31. Na época, fazia enorme sucesso com desenhos detalhados e diagramação criativas em Mestre do Kung Fu e com os atores desenhados com perfeição em Star Wars na Marvel. Segundo consta, a pressão dos prazos e o nível de qualidade que ele se cobrava levaram aos problemas de saúde e à morte precoce.

UMA CAPA

De Junji Ito em Contos de Terror da Mimi. O livro é adaptação de histórias reunidas pelos “colecionadores de mistérios” Hirokatsu Kihara e Ichiro Nakayama.

Fora a capa brasileira da Darkside ter ficado foda, vale lembrar que a sequência de publicações do autor japonês no Brasil este ano, por várias editoras – Calafrios pela Pipoca & Nanquim no mês passado, Vênus Invisível pela Devir no mês que vem, Mimi pela Darkside em novembro, Cat Diary pela JBC até dezembro – é só preparação para o grande Ano Ito 2023, quando estreiam adaptações animadas de Uzumaki e de vários de seus contos em uma antologia na Netflix. E as obras de Ito provavelmente vão encher uma estante na livraria brasileira.

SEIS PÁGINAS

De Kate Beaton em Ducks. Talvez eu tenha sido precipitado quando disse, na coluna passada, que Acting Class é a graphic novel queridinha da imprensa este ano. Passou a semana e agora só se fala de Ducks.

Tem ótimos perfis de Beaton no New York Times e na Vulture, entrevista no Guardian e na Wired, mais um longo papo no canal de YouTube da Drawn & Quarterly. A resenha de Rachel Cooke diz que “merece ganhar todos os prêmios” e a de Eleanor Davis diz que é “uma obra-prima da autobiografia e da sociologia”.

Também é possível que a assessoria de imprensa da D&Q – que publicou tanto Ducks quanto Acting Class – seja a melhor dos quadrinhos.

UMA BIBLIOTECA GIBIZEIRA

Falei da inauguração da Gibiteca da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul numa coluna do ano passado. Ainda não tive chance de conhecer. Amanhã corrijo a falha de caráter. Vou participar da 2ª Feira Gibizeira.

Além de circular por lá, tenho compromisso com um painel às 16h. Chama-se “Quadrinhos e Críticos: como resenhar, como debater, como criticar”, com quatro amigos: Alexandre Linck, Maria Clara Carneiro e Ticiano Osório, mediados por Augusto Paim. Tem mais da programação logo acima.

Se estiver em Porto Alegre, apareça!

UM BALÕES

Assim que esta coluna entrar no ar, também entra a campanha no Catarse de Balões de Pensamento 2: ideias que vêm dos quadrinhos. É um livro e eu sou o autor.

Balões 2 é uma coletânea de textos que escrevi para o Blog da Companhia sobre autores de quadrinhos, sobre leitores de quadrinhos, sobre o mercado de quadrinhos, sobre tradução de quadrinhos e sobre pesquisar quadrinhos. Tem material inédito, como comentários sobre os textos e ilustrações que eu nem merecia de tão incríveis do Alexandre S. Lourenço (Robô Esmaga, Você é um Babaca, Bernardo, Boxe). Compre pelo menos pelas ilustrações.

A campanha fica no Catarse até o dia 7 de novembro. Você pode apoiar em várias modalidades, inclusive comprando junto com meu primeiro livro, Balões de Pensamento (ou Balões 1). Quem participar do Catarse também ganha descontos exclusivos na Loja Monstra.

Se você curte o que eu escrevo aqui, acho que vai curtir o que escrevi no livro.

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor dos livros Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos e Balões de Pensamento 2 – ideias que vêm dos quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#90 – Acting Class, a graphic novel queridinha do ano

#89 – Não gostei de Sandman, quero segunda temporada

#88 – O novo selo Poseidon e o Comicsgate

#87 – O mundo pós-FIQ: você tinha que estar lá

#86 – Quinze lançamentos no FIQ 2022

#85 – O Eisner 2022, histórico para o Brasil

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje

#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês

#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics

#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona

#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler

#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020

#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee

 

(c) Érico Assis

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.