Enquanto Isso | Art Spiegelman, notável

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Enquanto Isso | Art Spiegelman, notável

E censuras, Marc Maron excitado, a primeira aula sobre gibi em 500 anos e mais

Omelete
11 min de leitura
18.11.2022, às 16H22.
Atualizada em 18.11.2022, ÀS 17H37

“Este prêmio é pela minha contribuição notável às Letras. É claro que eu me sinto honrado. Mas também me pergunto: e as Figuras?”

Na quarta-feira, Art Spiegelman recebeu a Medalha por Contribuição Notável às Letras Norte-Americanas da National Book Foundation, um dos prêmios mais importantes da literatura nos Estados Unidos. A medalha é um prêmio pelo conjunto da obra, lifetime achievement, e já foi dada a Stephen King, Isabel Allende, Adrienne Rich, Ray Bradbury e outros 30 nomes. Foi a primeira vez que ela foi dada a um quadrinista.

Neil Gaiman fez a apresentação de Spiegelman e lhe entregou a medalha em mãos. Dá para assistir os discursos dos dois, curtinhos e com som de gente batendo talheres nos pratos, aqui.

“Nada como ganhar um prêmio pela obra da sua vida para lembrar que sua vida está chegando ao fim”, disse Spiegelman, usando uma gravata da Periquita e esperando as risadas da plateia (que riu).

No mesmo dia, Gaiman, Spiegelman, Margaret Atwood, Alison Bechdel e outros publicaram uma carta aberta contra a censura em bibliotecas dos EUA. Maus, de Spiegelman, e a versão em quadrinhos de Deuses Americanos, de Gaiman, estão entre quase 300 livros banidos este ano, em vários estados. Uma lei recente do Missouri abre a possibilidade de processo a professores, que podem levar um ano de cadeia e multa de US$ 2.000 por disponibilizar “material sexual explícito” a estudantes. Embora a lei abra exceções para fins educativos, o medo dos processos – e a oportunidade pra gente que não gosta de livros tirar livros de circulação – instituiu a censura. Inclusive de livros que não tem nada a ver com sexo.

“Tem coisa mais fascista do que proibir gente de ver um livro que revela os horrores do fascismo?”, Spiegelman diz no material de divulgação da carta, fazendo referência a seu Maus.

No discurso de quinta-feira, Spiegelman ainda comentou que quem merecia uma medalha por contribuição às letras norte-americanas era um de seus mentores, Harvey Kurtzman“por reprogramar como várias gerações aprenderam a pensar e questionar as autoridades”. Kurtzman foi um dos criadores da Mad e de quadrinhos antiguerra, entre outras contribuições.

O autor de Maus ainda comentou que, se ele estava recebendo um prêmio pelo conjunto da obra, o alto escalão da literatura norte-americana tinha acabado de premiar a Gang do Lixo.

"Deixaram quadrinista entrar no salão nobre da literatura? É o fim da paróquia."

POR FALAR EM CENSURA

Já falei em outra coluna que o livro – entre todos os livros, não só quadrinhos – mais proibido nos EUA este ano é uma graphic novel: Gênero Queer, de Maia Kobabe. Diversos estados do país estampam a HQ como exemplo do que não querem em escolas e bibliotecas.

No fim do mês passado, segundo o Bleeding Cool, um grupo investiu US$ 600 mil em uma campanha na TV mostrando cenas (encobertas) de Gênero Queer e dizendo para a população se revoltar contra a governadora do Maine por deixar o “manual de sexo gay” chegar às “nossas crianças”.

O problema é com o tema: como Kobabe se descobriu pessoa não-binária. Sim, tem sexo. Tem também exames ginecológicos e vários tipos de relações humanas.

Gênero Queer, a propósito, já tem editora no Brasil. A editora Tinta da China colocou o livro em pré-venda, com lançamento em junho.

A HQ de Maia Kobabe, como era de se esperar, aparece na lista de livros banidos no estado do Missouri que motivou aquela carta de Spiegelman, Gaiman e outros. Quem mais está na lista? Watchmen, Walking Dead, X-Men e até o brasileiro Fido Nesti, com sua adaptação eisnerizada de 1984.

UNDERGROUND NAS CALÇAS

Marc Maron por Drew Friedman

“Em primeiríssimo lugar, esse negócio me excitou. Armageddon n. 2, do Barney Steel, tem um quadro que é só duas pessoas trepando no espaço. Como se fossem uma constelação. Ali eu vi como era trepar. Como era a parte física. Como encaixava. Assim como eu vi no R. Crumb. A trepação era sensacional. Estava eu ali, no corredor da livraria, meu pau de 12 anos durão, foi só eu dar uma esfregada e gozei nas calças. Esse é o poder da tinta. O mundo era mais simples.”

Do prefácio de Marc Maron para Maverix and Lunatix: icons of underground comix, uma coleção de retratos de grandes figuras do underground por Drew Friedman. Saiu no mês passado pela Fantagraphics. E tem mais:

Armageddon n. 2, de Barney Steel

“Com o gibi underground eu aprendi o que é liberdade da mente e do espírito, rebeldia em todos os sentidos, imaginação sem trela, imundície pura, bizarrice e piadas. Foi o alicerce psicológico da minha vida e do jeito como eu enxergo o mundo. Não fez eu me sentir menos sozinho, mas fez eu me sentir bem do jeito que eu me sentia. Esquisito, sujo, estranho e diferente.

“Foi ali que começou minha relação com o gibi underground e com aquele gibi em específico, que eu fui conferir várias vezes até que as moças do balcão começaram a me julgar com o olhar.”

No seu podcast WTF, Maron disse que Crumb leu o prefácio e achou “afinadíssimo”.

TOULMÉ NUM BOTECO

Nos comentários da imagem, o quadrinista francês abrasileirado (de A Odisseia de Hakim, Suzette, Duas Vidas, Não Era Você Que Eu Esperava) mostra que já dominou o português: quando o convidam para um boteco em Boituva, ele pergunta em uma palavra só: “ondidiabéisso”.

500 ANOS DEPOIS

O Collège de France foi fundado pelo rei Francisco I em 1530. É uma das instituições de ensino de maior respeito no mundo. Os cursos são abertos, gratuitos, não há diploma e as vagas são disputadas. Os professores são escolhidos a dedo – é uma das maiores honras da vida ser convidado a dar aulas no Collège de France.

Em 492 anos, o Collège nunca havia tido uma aula sobre quadrinhos. Até 7 de outubro passado, quando o quadrinista e teórico da HQ Benoît Peeters começou o curso “A Poética do Quadrinhos”.

Dá para assistir algumas aulas, completas, no YouTube. A aula inaugural, Génie de la bande dessinée, tem uma hora e meia e vai do pioneiro Rodolphe Töpffer a Emil Ferris. Esta semana, a aula virou um livrinho.

As aulas seguintes, como esta do início do mês, têm uma hora. A desta semana foi “De um quadro ao outro” e teve Little Nemo, Asterix, os quadros cheio de balões do Brian Bendis, Pele de Homem, Killoffer e Chris Ware.

Em paralelo acontece um seminário de “álbuns imprescindíveis”, em que Peeters convida quadrinistas e pesquisadores para falar de grandes quadrinhos. François Schuiten, colega de Peeters em Cidades Invisíveis, foi falar de Franquin e Greg. Na semana que vem o professor Tristan Garcia vai falar de Fênix, de Osamu Tezuka. Aurélia Aurita vai falar de Brecht Evens, Thierry Groensteen de Moebius, Elsa Caboche de Alison Bechdel.

Quatrocentos e noventa e dois anos. Dê um desconto aí para os quadrinhos existirem – se Töpffer for o começo – só há uns duzentos. Pelo menos o Collège está se atualizando muito bem quanto aos duzentos anos que perderam.

UM CARTAZ

O de Julie Doucet para o Festival d’Angoulême 2023. Você vê os outros cartazes do evento, de Hajime Isayama e de Riad Sattouf, aqui.

MANARA E ALMODÓVAR

É essa a notícia.

(Ok, não é só essa. Fuoco Nelle Viscere sai pela Comicon Edizioni da Itália no fim deste mês. Não é quadrinho, mas o conto de Almodóvar – Fogo nas Entranhas, já lançado no Brasil – com ilustrações de Manara. Tem 90 páginas.)

DUAS MIL

Max Andrade está contando sua produção de quadrinhos desde 2008. Teve Tools Challenge, Juquinha, Elemento Incomum, a Graphic MSP do Anjinho, entre outros trabalhos por aí – alguns premiados no Japão.

Duas mil páginas em quase quinze anos dá mais ou menos uma página para cada dois dias úteis ou 11 páginas por mês. Na prática, é claro, a coisa foi bem mais dispersa: como comentou aqui, Andrade desenhou menos de 50 páginas em 2019; mais de 200 em 2014; e 356 no primeiro ano da pandemia, 2020.

É um marco para qualquer quadrinista brasileiro. Mas é um sinal de que existe mercado para o quadrinista brasileiro dedicado?

"Se mercado for algo estabelecido, uma cadeia de trabalho organizada e sustentável etc, não", Andrade me respondeu via Instagram. "Fazer qualquer outra coisa provavelmente daria mais retorno financeiro com menos trabalho. Agora, que dá pra fazer e publicar e tirar algum, dá."

E ele dormiu bem nestes quinze anos? "Não faço ideia de quantas noites eu não dormi, mas foram muitas. Inclusive a de ontem."

VOCÊ JÁ ASSISTIU SANDMAN?

Da Lark.

KURI KURI

A introdução de Bruno Seelig para a Kuri Special Showcase.

“A ideia da Kuri Comics é ser a Peow brasileira”, Magenta King me explica num papo pelo Twitter. “A gente busca muito criar livros com design foda, com histórias foda e uma entrega diferente do que o pessoal normalmente faz aqui.”

O Kuri Comics, fundado no final de 2019 por Magenta e Minimone, é em parte estúdio de design pra quadrinhos, em parte escola de desenho e em parte laboratório para sócios e colegas fazerem experimentação gráfica. A Kuri Special Showcase vai ser a primeira publicação de todos juntos: os dois sócios, mais Dalts (Dalton Cara), os irmãos Magno e Marcelo Costa, Ots, Spiga e o convidado Bruno Seelig.

“A gente tava nessa de querer testar coisas nossas, sem pressão, já que a maioria do pessoal na compilação tá trabalhando em títulos pra fora e fica mais difícil criar nossas coisas autorais”, diz o quadrinista de São Paulo. “Então virou esse compilado de sete histórias testando caminhos gráficos e ideias, além de ser um começo de produção do nosso selo.”

Era para a Showcase ter saído no início do ano passado. Houve inclusive pré-venda, com apoiadores que esgotaram recompensas. Mas a produção foi interrompida por uma tragédia. “Eu tive que parar a minha história por conta do meu pai pegar Covid”, me contou Magenta. “Ele acabou falecendo em fevereiro de 2021.”

Veio uma sucessão de mudanças de trabalho e de vida. Magenta desenhou as minisséries Jenny Zero I e II para a Dark Horse, enquanto os outros colegas também ficaram ocupados – muitos também com trabalho no exterior. A Showcase finalmente ficou pronta para o retorno da CCXP presencial.

(Magenta estará na Mesa H08 e quase todos os outros envolvidos na Showcase estarão no Artists’ Valley.)

“Felizmente, o pessoal que apoiou entendeu demais o nosso lado e ficou com a gente até hoje. Sou agradecido demais por isso”, diz Magenta. “Por isso está sendo um alívio terminar esse projeto e entregar pro pessoal.”

UMA PÁGINA

Do sueco Robert Sammelin – com roteiro de Daniel Freedman – em Kali. Eu não conhecia nada de Sammelin até essa HQ e me sinto o último a saber.

Kali é um desfile de páginas com narrativa perfeita, experimentalismo na dose certa e é um puta quadrinho de tiro, porrada e bomba. Tem uma sequência numa trincheira de guerra que eu folhei e refolhei e voltei várias vezes – e acho que Sammelin sabia que qualquer leitor ia ter vontade de fazer o que eu fiz. 

Se John Buscema tivesse um neto quadrinista, seria o Sammelin. (Vai saber se o Buscema não passou pela Suécia.) Kali saiu pela Dark Horse no mês passado.

UMAS CAPAS

De Benoît Blary.

Do Blutch.

Só eu passeando pelas prateleiras da Lireka e passando vontade.

JÁ LEU SEU PACO ROCA DO ANO?

Paco Roca tuitou na quinta-feira que começaram as filmagens de A Casa, adaptação de sua HQ para o cinema. De uma de suas grandes HQs, aliás. Alex Montoya é o diretor e o filme tem previsão para estreia no ano que vem.

Já leu A Casa? Foi um dos meus preferidos do ano passado. E já comentei que uma das minhas melhores leituras deste ano, se não a melhor, foi Regresso ao Éden, também de Roca, que saiu no mês passado. Já leu Regresso ao Éden? Está esperando o quê?

A Devir, que lançou os dois acima (todas as traduções são de Jana Bianchi) anunciou mais um Roca para fechar o ano. Acasos do Destino, o mais longo do autor (350 páginas) sai no mês que vem. Talvez seja o que mais lhe rendeu elogios da crítica, com o tema pesadão da Guerra Civil Espanhola. Mas ainda sou de A Casa e de Regresso ao Éden.

Já leu seu Paco Roca este ano?

KEVIN O’NEILL

Eis o curso do fabuloso ribeirão.
A inundar com joias o delta do desfecho,
Temos do faz de conta o final trecho;
A história das histórias se completa,
E nossos amigos imaginários saudemos
Antes que a cortina estelar baixemos.

É o poema que Alan Moore usou para se despedir do seu amigo Kevin O’Neill, falecido no início do mês. Vem da página de abertura da edição encadernada de A Liga Extraordinária: a TempestadeA tradução é de Jotapê Martins.

O’Neill foi o colaborador que trabalhou por mais tempo com Moore. Eles criaram juntos A Liga Extraordinária, com seus quase dez álbuns em vinte anos, e colaboraram em paralelo em Cinema Purgatorio. (A última está sendo relançada esta semana no Brasil.)

“Durante aquela que seria, como nós dois já suspeitávamos, nossa última conversa por telefone, pudemos nos despedir de modo adequado e nos orgulhar do que fizemos: talvez a única série na história dos quadrinhos que teve um fim gratificante e que foi escolhido pelos autores, em vez de os editores arrasarem com tudo ou encerrarem de uma hora para outra”, Moore contou em carta aberta no Facebook após o falecimento.

“Em dado momento do nosso diálogo carregado, comentei que, em 20 anos trabalhando juntos, nunca trocamos farpas. Kevin concordou e ressaltou que, além disso, nunca fizemos sexo e que se sentia grato pelas duas coisas. Vou sentir saudades dele como sentiria do pôr do sol.”

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor dos livros Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos e Balões de Pensamento 2 – ideias que vêm dos quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#96 – O mundo quer HQ brasileira

#95 – A semana do Brasil e do quadrinho brasileiro

#94 – Todo fim de ano um engarrafatarse

#93 – Um almoço, o jornalismo-esgoto e Kim Jung-Gi

#92 – A semana mais bagunçada da nossa história

#91 – Ricardo Leite em busca do tempo

#90 – Acting Class, a graphic novel queridinha do ano

#89 – Não gostei de Sandman, quero segunda temporada

#88 – O novo selo Poseidon e o Comicsgate

#87 – O mundo pós-FIQ: você tinha que estar lá

#86 – Quinze lançamentos no FIQ 2022

#85 – O Eisner 2022, histórico para o Brasil

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje

#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês

#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics

#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona

#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler

#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020

#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee

 

(c) Érico Assis

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