Enquanto Isso | Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

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Enquanto Isso | Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

E bastidores da tradução de Patrulha do Destino

Omelete
1 min de leitura
24.06.2022, às 18H14.
Atualizada em 27.06.2022, ÀS 14H42

Aprendi que existiam pronomes neutros por causa dos quadrinhos. Foi lendo Doom Patrols, livro que o autor Steven Shaviro liberou na internet na época em que livro na internet era novidade: 1996 ou 1997. Doom Patrols era uma “ficção teórica sobre pós-modernismo e cultura popular” inspirada em Patrulha do Destino – especificamente a fase de Grant Morrison do início dos anos 1990. O livro ainda está disponível em um site que não parece atualizado desde 1997.

Shaviro explica ao leitor que, para tratar de pessoas ou personagens nas quais havia “indiferença ou indeterminação quanto ao gênero (biológico, social ou gramatical)”, ele ia usar os “pronomes de Spivak”: e, em, eir, no lugar de he/she, them ou their.

 

Shaviro tinha aprendido pronomes neutros com os gibis. Em Patrulha do Destino, Rebis era fusão de um homem, uma mulher e outra entidade, e se identificava genderless, ou agênero. Morrison às vezes fazia as outras personagens referirem-se a elu pelos pronomes “s/he” ou “hir”.

Alguns usavam “it”, o pronome neutro por excelência, mas que trata a pessoa como coisa. Colegas de equipe como o Homem-Robô se confundiam quanto a que pronome usar. E tudo bem, pois Rebis, com o corpo coberto de ataduras, também não demonstrava emoção quanto a quem errava ou acertava o pronome.

Patrulha do Destino ainda tinha Danny, A Rua. Danny era uma “rua consciente” que abrigava quem não se conformava às regras da sociedade, como homossexuais, transsexuais e a própria Patrulha do Destino. A rua, que também se teletransportava, virou base da equipe. Danny era inspirade em uma figura real, Danny La Rue (1927-2009), cantor e apresentador irlandês conhecido pelas performances em drag. E Danny, A Rua, era rua não binária.

Se você não leu os quadrinhos, é possível que tenha visto tudo isso muito bem adaptado no seriado de TV de Patrulha.

Depois de ler Doom Patrols, aquele livro inspirado na Patrulha do Destino de Morrison, levei vários anos para ler a Patrulha Morrison em si. Ainda demorou para chegar a época em que dois cliques e um cartão de crédito conseguiam tudo. E mais anos depois me vi na função de traduzir a Patrulha Morrison.

Pronomes neutros eram só mais um desafio de tradução no meio de uma série onde eu tinha que pesquisar citações de contos de fadas russos, fazer personagens falarem em acróstico (os malditos Homens de N.E.N.H.U.R.E.S., cujas frases sempre tinham oito palavras que precisavam começar com n, e, n, h, u, r, e e s, nesta ordem), desmontar jogos de palavras do inglês para montar de novo em português e, enfim, entender a referência obscura ou o trocadilho da vez.

(Encontrei um arquivo onde deixei uma anotação pro meu editor na Mythos/Panini: To no naves dzirdi é ‘você está ouvindo do reino dos mortos’ em lituano. Manter.” Em outro, tinha trechos quase incompreensíveis, no original e na tradução, em que deixei anotado uma frase de Morrison na qual elu dizia que tinha escrito aquela edição inteira depois de comer cogus – e a fonte da frase.)

Quanto aos pronomes neutros em si, foram poucas ocorrências. Algumas fáceis de resolver: s/he virou “ele/a”. No caso de hir, fui de “ili”. “Oh, Cliff! Pegaram ili!”, Crazy Jane grita quando Rebis é atacade por uns bichos com cara de chave no volume 6.

Era 2016 e acho que eu já tinha ouvido falar de “elu”, hoje muito mais usado. Mas optei por um pronome neutro menos difundido (me baseei nesta explicação e outras consultas) tal como o “hir” que Morrison tinha usado em 1993. Hoje em dia provavelmente a HQ em inglês usaria them.

O caso de “Danny, A Rua” foi mais complicado. Anotei para o editor que fiz o máximo possível para não escrever “o Danny” nem “a Danny”, mas não pensei um jeito de fugir de “Danny, A Rua”. E, para ser sincero, nem sei se isso precisava de solução não binária.

(Em retrospecto, podia ter sido “Rua Danny”. Ou “Rue Danny”, para a referência a Danny La Rue ficar ainda mais próxima e ainda sair uma rua não binária. Não sei.)

Fiz esse preâmbulo todo para dizer que, sim, é complicado usar pronomes neutros. Se você só tem problema para ler pronomes neutros, saiba que é pior na hora de escrever. As regras não são muito claras, pois ainda é uma proposta de mudança na língua que não é clara. No português, ainda por cima, a aplicação é mais complicada do que no inglês. Temos mais flexões de gênero nos substantivos e nos adjetivos, não só nos pronomes.

Eu vivo de escrever em português, como jornalista e tradutor, e confesso que não é com muita frequência que preciso usar os pronomes neutros – aliás, é bem infrequente. Mas, sempre que acontece, me sinto em corde bambe. Sou homem hétero, cis, conformista basicão, e, diferente daquele clichê “mas tenho váries amigues que são”, até hoje não tenho amizades não bináries. (Devia.) E mesmo que eu tivesse convivência, ainda faria o que faz qualquer jornalista ou tradutor: pesquiso.

Em uma ou outra profissão, existe a questão do respeito. No jornalismo, há pessoas que preferem ser tratadas por certos pronomes. Na tradução, tenho que respeitar as intenções de alguém que escreveu de determinado jeito. Se há pronomes neutros em algum contexto do quadrinho original, é desrespeitoso não usar pronomes neutros no quadrinho traduzido.

Já me rebelei contra os “neutres”. Uma vez escrevi um e-mail comprido a uma editora gringa para dizer que tratar uma determinada personagem de gibi como não binária, em português, seria um problemão. No inglês, o tratamento era sutil, quase imperceptível: “Doctor Fiction”, de Sapiens em Quadrinhos, uma vez que outra era tratade com palavras sem gênero. A editora gringa teve que avisar aos tradutores que “Doctor”, que tem aparência feminina, é uma personagem não binária. No português, eu argumentei, o uso do não binarismo que era sutil no original ia ficar berrante numa personagem que sempre teria de ser chamada de “Doutore Ficção”.

Acabei de escrever o e-mail. Li de novo. Me achei babaca. Não enviei. E daí que ia ficar berrante? Ou por que eu não podia buscar outra solução não binária?

Uma lista (incompleta) de personagens não binárias no DC Database.

Nos últimos dias, vi vários debates sobre uso de pronomes neutros nos quadrinhos. Houve até uma manifestação da Panini, a favor. A reação parece ter vindo contra DComposição vol. 4, lançada pela Panini em abril, no qual a personagem Swift é tratada por pronomes neutros. O material tem roteiro de Tom Taylor, vários artistas e, aqui, tradução de Diogo Prado.

Não foi novidade. Em O Imortal Hulk vol. 5, de 2020 e da mesma editora, personagens alienígenas não binárias são tratadas por elu e delu, numa tradução (de Leonardo Camargo) que respeita “hir” e outros termos do original. (Al Ewing, o roteirista da HQ, declarou-se bissexual no ano passado, mas não é pessoa não binária e atende por pronomes masculinos.) A edição brasileira saiu inclusive com uma carta do editor explicando a adoção. As edições de Patrulha do Destino com termos não binários (embora poucos), também da Panini, saíram há mais tempo.

Nas redes sociais, os algoritmos me colocam numa bolha de gente a favor do uso, mas também me deixaram ver algumas opiniões contra. Há quem diga que é “português errado”, “torração de saco”, “lacração” e até que “fere a Constituição”. Li que “a única coisa que essa galerinha está conseguindo é mais antipatia” e a pergunta “o mercado vai se adaptar exclusivamente a essa minoria?”

E também ouvi, incrivelmente na mesma discussão sobre pronomes neutros: “Nossos clássicos vão sofrer mudanças. Personagens que tinham uma orientação sexual passarão a ter outras, personagens que tinham uma etnia terão outra. Nossos clássicos serão redesenhados. Não me surpreenderei no dia em que eu pegar Cavaleiro das Trevas, Watchmen ou outra obra extraordinariamente famosa com alteração de personagem na etnia, com alteração de personagem na sua sexualidade e com a mudança de linguagem. Esse dia infelizmente chegará.”

E a recomendação: “Guardem seus clássicos.”

Se você lê gibi de super-herói há algum tempo, sabe que tudo é possível – até os delírios fóbicos de leitor conservador. Apesar de, no momento, esta reação estar acontecendo porque um número minusculíssimo de personagens requer pronomes neutros e não haver nenhum indicativo de que isso vá afetar todos seus hominhos, do passado e do futuro, tudo pode acontecer. Todas as histórias são imaginárias, parafraseando Alan Moore.

A pergunta é: e daí?

Grant Morrison em si passou a se identificar como pessoa não binária em 2020, muitos anos depois de escrever Rebis e Danny, A Rua. “Quando eu era criança não existia palavra para descrever certos aspectos da minha experiência. Sou pessoa não binária, cross-dressing, ‘gender queer’ desde os 10 anos, mas os termos que existiam para o que eu fazia e como me sentia eram escassos”, Morrison declarou em entrevista. Eu, ainda em corde bambe, me adaptei a usar “elu” e “escritore” com Morrison, que sempre tratei por “ele” e “o escritor”. Ainda não tinha usado “escritore escocese” até esta frase. E tudo bem, oras.

Como já disse, vivo de escrever em português e preciso consultar quem entende de português. O escritor Sérgio Rodrigues, uma das pessoas que mais entende de língua portuguesa e da história das mudanças na língua – porque ela muda a todo momento –, já declarou que a linguagem neutra é, primeiro, “uma luta política muito mais que gramatical” e que, por mais que possa ser tratada como “modismo” que vá passar, “cumpre, com certeza, a função de chamar atenção para uma luta”.

Ou: é complicadíssimo usar linguagem neutra, mas também é complicadíssimo (provavelmente mais complicado) viver uma sexualidade fora do padrão vigente. Jogar com o idioma para você ver isso é uma das maneiras de visibilizar que identidades fora do padrão ainda precisam de reconhecimento. E funciona.

Sérgio Rodrigues também diz que nunca viu a língua mudar sua gramática por causa da intervenção de um grupo, como está acontecendo no caso do Sistema Elu e outros. O que significa que pode ser a primeira vez que isso vai acontecer ou que, daqui a poucos anos, ninguém mais vai falar “elu” nem “amigue”. (Assim como os “pronomes Spivak” que citei no início do texto sumiram.) Também pode acontecer de surgirem outros sistemas que ponham o gênero em dúvida na nossa língua. O certo é que a língua não vai ficar estática.

É óbvio que existem erros no uso da língua. Tem vários que me incomodam, principalmente os decalques do inglês como “não é sobre isso” ou “aplicar para uma posição”. Pode acontecer de eles virarem normais, até “norma culta”, mas por enquanto me parecem uma perda para a língua, baixando a cabeça para gramática de outro país.

Os pronomes neutros não são nada disso. Não são erro ou perda, mas uma forma de dar visibilidade a uma luta política. Se dói em você, é porque tem dor de verdade em outros.

Gibi de hominho usando pronome neutro é marketing? Claro que é. É garantia de histórias melhores? Não. É mais marketing do que história melhor? Até onde eu conheço, sim. Vai render mais leitores? Não sei. Vai ser melhor reflexo da realidade? Vai. E isso é bom? É. Mas gibi não é escapismo? Pode ser, mas principalmente pra escapar do que a realidade tem de ruim. O caso é o inverso: diversidade, representação e inclusão.

Vai ajudar alguma pessoa a se sentir mais tranquila com quem elu é? Provavelmente vai. Nem que seja só pelo marketing.

Estamos dentro de um processo que não sabemos no que vai dar. A discussão sobre a língua que a gente fala é válida, sempre, pois vai definir esse rumo. Exceto quando ela cai no conservadorismo pelo puro conservadorismo, nas fobias ou no desprezo por outros. (Outres.) O que eu vi até agora não foi argumento contra. Foi só ódio.

Pronomes neutros foram só uma das várias coisas que eu não conhecia antes de ver nos quadrinhos. Aprendi lendo os mesmos gibis que você. E recomendo: aproveite os quadrinhos para aprender.

SOCORRO!

O quadrinho mais genial de 2021, Bom Dia, Socorro!, vai ganhar edição impressa em setembro. A Conrad lançou ontem a campanha no Catarse para a HQ de Paulo Moreira. Você pode apoiar até 16 de agosto aqui.

DUAS CAPAS FEIAS

De dois dos maiores artistas que já se viu nos gibis, mas que não deram muita bola na hora de pensar as autobiografias.

A de Dave Gibbons, Confabulation, sai em dezembro pela Dark Horse e faz uma leve referência ao grid de nove quadros pelo qual ele é famoso em Watchmen.

A de Bolland, It’s About Time, pode ser só uma prévia feita às pressas – o livro está previsto para este ano, mas não se divulgou nem qual será a editora. Ironicamente, Bolland é conhecido pelas capas brilhantes de Mulher-Maravilha, Batman, Homem-Animal, Patrulha do Destino, Flash…

UMA CAPA BONITA

De Marvel Comics Library: Avengers vol. 1: 1963-1965, estourando o quadro em que Jack Kirby e Stan Lee definem por que os Vingadores existem. A edição da Taschen, limitada a mil unidades, sai em formatão 28 x 39,5 cm, pesa sete quilos e custa, no momento, R$ 1400.

DUAS PÁGINAS

As duas que abrem A Idade de Ouro, de Cyril Pedrosa, em roteiro dividido com Roxanne Moreil. Eu já tinha falado dos álbuns quando saíram na França. Vai ser difícil ver páginas mais bonitas no Brasil este ano. A Nemo já colocou em pré-venda os dois volumes: o primeiro sai no mês que vem e o segundo em outubro, ambos com tradução de Renata Silveira.

Tem mais páginas pra babar nos links acima. E mais uma aqui:

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

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#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

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(c) Érico Assis

 

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