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Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos | Omelete Entrevista Elenco

Atores falam sobre os figurinos da filmagem

21.08.2013, às 13H44.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H20

Diretamente de Hollywood, nosso correspondente conversou com Jamie Campbell Bower, Kevin Zegers e Lily Collins, protagonistas de Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos (The Mortal Instruments: City of Bones). Os atores falaram sobre o figurino do filme, a sequência e a temática presente no longa.

 

Por que em sociedades secretas, todo mundo se veste de couro?

Jamie Campbell Bower: É um material que dura muito tempo e consequentemente pode ser passado para outras gerações. Então, faz sentido que eles não têm que sair e passar pela T.J.Maxx, TOPMAN ou qualquer uma dessas.

Kevin Zegers: Não que não sejam ótimas lojas.

JCB: Não que não... Sim, é porque eles têm maiores preocupações do que fazer compras.

Quando vocês estão usando os figurinos, isso os ajuda a se definir? Isso ajuda a descobrir quem é o personagem?

Lily Collins: Para mim, com certeza, a parte confortável do set mudou. Eu estava de calça jeans, Dr. Martens e jaquetas fazendo cenas de ação e, de repente eu estava com um vestido e botas com salto... E, como eu mesma, era bem desajeitada correr por degraus e rastejando. Como Clary, esse não é o mundo dela. Então, eu podia jogar isso para a personagem. Isto, para mim, foi ótimo para ver como eu me moveria como Clary naquele ambiente, como eu iria lutar e como eu existiria nesse mundo. Ela é desajeitada no começo, mas depois ela ganha confiança. Então, para mim, o figurino realmente mudou a atitude de Clary e seu nível de confiança. Eu também, meu estilo mudou depois que eu usei couro.

JCB: Você usou mais ou menos couro?

LC: Bom, uma vez que você usa couro, você nunca mais volta.

Quão fácil ou difícil ou o que vocês estão pensando quando se faz um filme que você sabe que deve ter mais uma sequência pelo menos?

KZ: Não não sabíamos. Nós sabemos agora que vamos fazer o segundo filme, mas nós não sabíamos quando estávamos fazendo o primeiro filme, se era só aquilo. A não ser que fizéssemos um filme bom. Como já vimos no passado, se o primeiro filme não for bem, eles não fazem um segundo filme. Então, com certeza, eles mostraram um pouco de confiança na gente, dizendo: "Nós vamos fazer um segundo filme." Mas quando fizemos o primeiro filme, eu estava pensando: "Sim, os livros são populares, mas se fizermos um filme ruim, quem irá se importar." Não importa se os livros são populares. Então, os livros continuarão populares e o filme não será bem-sucedido.

LC: E as nossas carreiras acabadas.

KZ: Mas eu acho que você tem que pensar em um de cada vez. Mesmo indo para o segundo filme, eu não sei se vão fazer um terceiro filme. Eu espero que sim. Eu acho que temos que continuar a fazer os nossos trabalhos. Nós não temos controle algum sobre isso.

JCB: Mesmo querendo ter.

KZ: Mesmo querendo ter. Mesmo que queremos arrastar todo mundo nesse país para o cinema, nós não temos nenhum controle sobre isso. Nós filmamos o melhor filme que conseguíamos. Eu estou muito feliz com o filme e Jamie e Lily também estão. E é só isso que você pode fazer.

O que vocês acham que é o tema mais profundo ou a temática explorada nesse filme, por baixo de todos os vampiros, lobisomens, mágica e tudo mais?

JCB: Eu acho que os vampiros, lobisomens e mágica são, basicamente, partes adicionais do filme. Eles não são uma parte necessária da história. Nós não estamos tentando recriar nenhuma imagem icônica do passado. Cada personagem tem o seu tema que ele irá passar. Para Jace é a sua perda e a sua saudade. E para... Estou passando para você.

LC: Eu acho que é mostrar que tudo bem estar confusa enquanto está crescendo. Essa descoberta de si mesmo e essa crise de identidade que todos passamos. Eu sei que eu passei por isso quando adolescente, eu ainda passo por isso. Em que você... "Eu realmente cresci desse jeito? Esses são os meus pais? Eu devo ser desse jeito ou daquele jeito?" Tudo, da roupa até quem você ama. Todas essas coisas. É realmente sobre uma garota achando a sua voz dentro da sua realidade, que é baseada, parcialmente, na fantasia.

KZ: Sim, eu acho que é um filme sobre se auto descobrir. Eu acho que é por isso que os livros são populares. Eu acho que todo mundo tem essa fase que você: "Quem sou eu? Eu sou desse jeito, ou daquele jeito?" Eu acho que cada personagem simboliza de uma forma diferente, tentando achar onde eles se encaixam e quem eles são. Tentando fazer parte de algo, mas sem saber onde se encaixam.

Sim. Muito obrigado, gente.

KZ: Ótimo.

JCB: Obrigado.

 

 

 

 

 


 

 

 

 

Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos estreia 23 de agosto nos cinemas.