Mais rápido que uma bala! Foi assim que um projeto independente ainda no papel foi vendido no mercado do Festival de Cinema de Cannes, entrou em produção e estreou no Festival de Sundance deste ano, onde foi comprado pela Warner Bros. O documentário se chama Super/Man - A História de Christopher Reeve (Super/Man: The Christopher Reever Story, 2024) e está em cartaz no Brasil.
Mas por que este nome com a barra?
Peter Ettedgui, um dos diretores do documentário, traz o fato de que existem pessoas que não viram o filme de 1978. "Nós sempre quisemos ter o Superman no título do nosso projeto, porque sentimos que um público mais jovem pode não saber quem foi Christopher Reeve, mas eles com certeza conhecem o Super-Homem. Mas é claro também que ele era uma pessoa cuja vida e, de certa forma, cuja carreira foi usurpada pelo Superman, pela ideia do super-herói e acabou se tornando um herói na vida real", disse o cineasta em entrevista exclusiva ao Omelete.
E é claro que o caso tem também um certo "jeitinho" quase brasileiro. "Nós não podíamos chamar [o projeto] de Superman no começo, porque a Warner não tinha relação alguma com o filme naquele momento e eles poderiam dizer que nós estávamos infringindo os direitos do personagem, por isso colocamos a barra invertida e quando eles viram o filme, vieram dizer: 'que título maravilhoso!'", ri o cineasta. E a barra, como a desenhamos, é uma kryptonita. E é o que, de forma triste, divide Chris em dois no seu acidente", complementou o outro diretor, Ian Bonhotê.
Super/Man: A História de Christopher Reeve está em cartaz nos cinemas do Brasil.