Flavia nasceu e cresceu nas palafitas de Belém, até que o piano a levou para Paris e para estudar numa das escolas mais conceituadas do mundo. Flavia não existe no mundo real, mas poderia. A pianista brasileira existe em um quadrinho, lançado há pouco tempo na França por duas autoras francesas. Chama-se Forté.
Maria d’Apparecida existiu no mundo real. Foi uma cantora lírica carioca que, assim como a fictícia Flavia, se mudou para Paris. Foi praticamente esquecida no Brasil. Ela também existe em um quadrinho de uma autora brasileira lançado recentemente na França: Ópera Negra.
SE ESSA RUA, SE ESSA RUA
Flavia Antunes, a personagem criada pela roteirista Manon Heugel e pela desenhista Kim Consigny, nasce numa região pobre de Belém. Ela aprende a tocar “Se essa rua, se essa rua fosse minha” com uma panela e uma colher, estimulada pelo pai. O pai é assassinado quando ela é criança e sua mãe a sustenta como faxineira da elite.
É com um dos clientes da mãe que Flavia descobre o piano. A dedicação ao instrumento a ajuda a ganhar a bolsa para estudar na École Normale de Musique de Paris, uma das instituições de maior respeito no mundo da música clássica. E este é só o começo de Forté, publicado pela Dargaud em 2019.
No álbum, este início é chamado musicalmente de “Prelúdio”. A “Sonata”, maior parte da HQ, acompanha os anos de Flavia estudando em Paris. Mesmo que a escola lhe saia de graça, ela ainda precisa de empreguinhos para se sustentar. É pianista de restaurante, dá aulas para crianças. Ela convive com outros alunos da École, a maioria também estrangeiros, alguns sem e alguns com dinheiro, que têm que lidar com a exigência pesada da escola e a vida de jovem adulto.
Manon Heugel, a roteirista, tinha uma encomenda: produzir uma história em quadrinhos sobre os 100 anos da École Normale de Musique, completados em 2019. Com formação em roteiro para cinema e com livros de ficção no currículo, o trabalho sobre a École seria sua primeira HQ.
“Pensei que histórias individuais de alunos estrangeiros na escola seriam a melhor maneira do leitor entender como é a instituição”, Heugel me explicou por e-mail. “É uma escola onde os alunos chegam depois de anos de preparação intensa e insana na música clássica; quando são aceitos para estudar, eles já são profissionais, mesmo que em início de carreira. Eles têm sonhos grandes, eles pegam pesado, eles amam e eles sofrem. São aficionados por música e estão fascinados por Paris.”
Heugel decidiu criar uma brasileira para protagonizar sua história devido a uma série de fatores: um dos patronos que financiam as bolsas na escola é apaixonado pelo Brasil e pela cena da música clássica brasileira; o marido da autora morou anos em Belém; e a escola já teve e tem músicos brasileiros, como Beatriz Oliveira, que ela entrevistou enquanto estava pesquisando para o roteiro.
“Eu adoro a diversidade da população do Brasil”, disse Heugel. “Eu queria que minha protagonista refletisse essa diversidade. Queria que ela fosse negra, queria que fosse mulher. Eu torço que jovens, mulheres, de qualquer cor, leiam o quadrinho e acreditem que podem se tornar uma pianista clássica de renome internacional.”
Há outra pessoa que influenciou Forté e que é bem conhecida no Brasil: a cantora e compositora Gaby Amarantos. A roteirista francesa e a cantora paraense são amigas que se conheceram através dos maridos. Aaron Chervenak, o de Heugel, e Gareth Jones, o de Amarantos, passaram anos no Brasil produzindo documentários, principalmente em torno do rio Amazonas.
Amarantos, assim como a fictícia Flavia, também nasceu na periferia de Belém e se destacou na música. Ela tem duas participações rápidas na HQ, como personagem, e gostou muito da história.
"Estou tão feliz de ver esse reconhecimento da cultura da Amazônia em forma de literatura”, a cantora me respondeu por e-mail. “É uma história tão bonita da periferia brasileira, e como a história se passa em Belém dá pra sentir a energia que a gente vai levar pro mundo."
Heugel, a roteirista, nunca esteve no Brasil. Adora o cinema de Kleber Mendonça Filho (“Bacurau é tão ousado, tão maluco, tão preciso em termos políticos e psicológicos”), cita Nazaré Pereira, Maria Bethânia e Caetano Veloso e diz que é obcecada por “Samba de Morro”, da banda Chance. “Já está mais do que na hora de eu ir ao Brasil”, ela diz.
Enquanto isso, ela vem trabalhando em roteiros para cinema. Torce que possa trabalhar em uma adaptação de Forté para a telona, assim como torce por uma edição brasileira da HQ – que ainda não está prevista.
A CANTORA AZUL
Maria d’Apparecida morava sozinha em um apartamento de Paris quando faleceu, aos 92 anos. O corpo foi encontrado pelos vizinhos duas semanas depois da morte e ficou mais um mês no Instituto Médico Legal da capital francesa, esperando que um parente viesse reclamar. Quase foi parar numa vala comum.
O caso é recente: aconteceu em 2017 e foi noticiado, entre outros, pelo jornalista Luis Nassif. Praticamente desconhecida no Brasil, d’Apparecida morava na França desde a década de 1950, e lá fez longa carreira como cantora lírica.
Ela ficou famosa interpretando Carmen, a personagem principal da ópera de mesmo nome, na Ópera de Paris – uma das poucas atrizes e cantoras negras a conquistar o papel. Foi musa do pintor surrealista Félix Labisse (1905-1982), cantou com bandas de jazz e gravou oito discos, vários deles dedicados a compositores brasileiros. Era uma espécie de embaixadora da música brasileira na França, apesar de o Brasil não a conhecer.
A história de D’Apparecida ficou um pouco mais conhecida no país com a publicação de Maria d’Apparecida: negroluminosa voz, um “esboço biográfico” da jornalista Mazé Torquato Chotil lançado em 2020. A vida da cantora também virou peça de teatro e filme.
E, agora, quadrinho. Ópera Negra saiu em maio na França, pela editora Actes Sud. A autora é Clara Chotil, nascida e formada na França, filha de um francês e de uma brasileira – sua mãe é a jornalista que escreveu a biografia de Maria D’Apparecida.
O interesse pela história da cantora surgiu a partir de uma ilustração que Chotil fez para o livro da mãe. Mas também é o resultado de “uma trajetória meio torta”, nas palavras dela, que a trouxe aos quadrinhos.
Em português brasileiro perfeito – ela diz que vem com frequência ao Brasil para visitar a família materna em Osasco –, Chotil conta que começou a faculdade de Belas Artes, formou-se em Arquitetura, trabalhou com “arquitetura inflável” numa associação chamada Dynamorphe e depois participou de uma trupe de teatro-documentário, o Collectif F71. Na trupe, ela era responsável por fazer desenhos ao vivo, no palco, com histórias criadas pela equipe e por ela. Foram suas primeiras experiências narrativas com o desenho.
A partir dali ela criou seus projetos de HQ e foi estudar direto na fonte: a escola de quadrinhos de Angoulême.
“Eu já tinha o meu projeto, já tinha a história”, ela conta. “Só queria encontrar um lugar para desenvolver e encontrar pessoas, já que eu não era daquele meio, e ter trocas com alunos e professores.”
Chotil produziu uma única HQ antes de Ópera Negra, chamada Ballade des dames du temps jadis (A balada das moças de outrora), que trata dos quinhentos anos que as universidades francesas levaram para admitir alunas. O material ainda não foi lançado para o grande público, porém.
As quase duzentas páginas de Ópera Negra começam com a infância de Maria d’Apparecida nos anos 1920 e 1930 e vão até seu fim trágico. Tal como o pintor Félix Labisse pintava a cantora negra usando tons de azul, Chotil usou o azul como cor dominante do álbum.
“Eu tinha fotos e quadros de d’Apparecida”, ela conta. “O traço que escolhi para ela é uma mistura das duas cosias. Mas as pinturas [de Labisse] são uma matéria-prima interessante para ver o que ela passava a outras pessoas, especialmente àquele pintor.” Labisse também teve envolvimento romântico com a cantora, e ela queria ter sido enterrada com ele. Não foi.
Chotil ainda conhece pouco do quadrinho brasileiro, mas está se inteirando. Recentemente dividiu uma mesa redonda com Marcello Quintanilha – quando falaram da coincidência de suas personagens negras pintadas de outras cores – e está em tratativas com editoras brasileiras para lançar Ópera Negra por aqui.
Ela também já começou outros dois projetos nos quadrinhos: “um mais ligado à arquitetura, que é uma história que partiu de uma casa inflável (que existe) e outro que estou só começando e no qual vou ser apenas ilustradora, e que trata das redes de extrema direita em Paris”.
UM MERCADO DE US$ 2 BILHÕES
Os números são do ano passado, mas só foram divulgados ontem: em 2021, o mercado de quadrinhos dos Estados Unidos ultrapassou pela primeira vez os US$ 2 bilhões em vendas (ou R$ 10,6 bilhões).
Segundo a ICV2 e a Comichron – as duas organizações que fizeram e divulgaram juntas as contas, somando livrarias, comic shops, digital e outros pontos de vendas, incluindo até financiamento coletivo – isto é inédito na história do país.
Para ser mais exato, foram US$ 2,075 bi. Todos os tipos de gibis registraram crescimento: as “graphic novels” (incluindo aí tudo de lombada quadrada: mangás, coletâneas de série, capas duras, material original), as revistas e os digitais. Também se vendeu mais gibis em todos os pontos de venda.
Mas o destaque é mesmo na livraria: 81% de crescimento em relação a 2020, que já tinha sido um ano muito bom. Mais de metade do mercado de quadrinhos dos EUA, US$ 1,165 bilhões, acontece nas livrarias.
O detalhamento dos números ainda não saiu. Muita gente aposta que o mercado foi impulsionado pelo mangá – tal como está acontecendo em vários países.
Segundo dados apenas de livrarias que saíram no início do ano, o mangá teve um salto violento de 2020 para 2021 – as vendas pularam de US$ 160 milhões para quase US$ 400 milhões. Assim, o quadrinho japonês representa por volta de um terço do que se vende de quadrinho em livraria.
Nos outros dois terços, o destaque são quadrinhos infantis e infanto-juvenis, como Homem-Cão, os de Raina Telgemeier e os baseados em games, como os derivados de Five Nights at Freddy’s.
Embora o mangá possa ter sido o principal impulsionador das vendas em livraria, a Comichron e a ICV2 ressaltaram que o gibi tradicional nacional, o comic book vendido apenas em comic shop, teve 53% de crescimento em 2020.
(Também se vende mangá em comic shop e em versão digital, mas em número bem menor que nas livrarias. Estes outros números ainda não foram divulgados.)
O que muita gente quer saber é: E o Batman? E o Homem-Aranha? E o Superman gay? Eles também vendem mais?
Provavelmente haverá mais detalhes e mais análises dos números nas próximas semanas, mas não espere esse nível de detalhe. O que a Comichron reforça é que o formato comic book – quase todo dos supers – cresceu 53% em 2021, depois de sofrer uma queda em 2020. Em relação a 2019, o crescimento foi de 23%.
Para quem pergunta se esses números são maiores até do que os da Era de Ouro, quando há registros de que cada gibi vendia milhões, os analistas do mercado dizem que sim, 2021 foi mais rico. Nos anos 1940 e 1950, vendia-se mais gibis mais baratos e, mesmo se você ajustar os valores da época pela inflação, não se chega ao montante de hoje. Hoje em dia dá pra contar nos dedos os quadrinhos que vendem milhões – mas hoje há mais quadrinhos, em mais formatos, e todos mais caros.
Desde os tempos dourados, o mercado esteve em queda, com alguns momentos de recuperação como o do início dos anos 1990. No período mais baixo de que Comichron e ICV2 têm dados, em 2000, o total de vendas somava entre 250 e 300 milhões de dólares – um sétimo do que é hoje.
Os Estados Unidos têm o maior mercado de quadrinhos do mundo? Não. O mercado japonês, também em alta acelerada nos últimos anos, bateu 676 bilhões de ienes em 2021, o que dá quase 5 bilhões de dólares. O francês, que também vem batendo recordes, fica em terceiro lugar com 900 milhões de euros (por volta de US$ 950 milhões) em 2021. Se você levar em consideração o tamanho das populações japonesa, francesa e norte-americana, vai ver que os dois primeiros leem muito mais gibi.
No Brasil? Não temos dados.
VIRANDO PÁGINAS
Superaventuras Marvel, um dos marcos nas publicações de heróis pela Editora Abril, teve sua primeira edição em bancas em julho de 1982, há 40 anos. A série duraria 176 edições, até 1997. Tendo como carro-chefe o Demolidor – começando pela fase de Frank Miller – a revista ainda foi porta de entrada de X-Men, Surfista Prateado, Luke Cage, Justiceiro e outros. A história curiosa de Superaventuras foi contada recentemente em um dos Dossiê Grandes Revistas da Editora Heroica.
A primeira edição de Love & Rockets dos irmãos Hernandez pela editora Fantagraphics saiu em julho de 1982, há 40 anos. A editora vai comemorar o aniversário com um box de luxo das 50 edições da primeira série (R$ 2000!). L&R ainda ganhou e ganha várias novas séries e outros derivados. No Brasil, o material está sendo republicado pela Veneta.
A primeira edição de O Reino do Amanhã, de Mark Waid e Alex Ross, saiu no Brasil em julho de 1997, pela editora Abril, há 25 anos. A minissérie em quatro capítulos foi publicada quinzenalmente, um ano depois dos Estados Unidos. Custava R$ 4,20 por edição.
UMA CAPA
De Raphael Salimena, com projeto gráfico de Guilherme Barata, para a reedição de Maxwell, o Gato Mágico, de Alan Moore, que sai no fim do mês pela Pipoca & Nanquim (a tradução é minha).
UMA PÁGINA
De Maia Kobabe, com cores de Phoebe Kobabe, em Gender Queer. A graphic novel – que eu ainda não li, mas vou ler em breve – me apareceu duas vezes esta semana. Primeiro, porque venceu um processo que tentava baní-la das bibliotecas escolares de Chicago. A autobiografia que trata de como Kobabe se descobriu pessoa não-binária foi chamada pelo New York Times de "livro mais banido do país".
A segunda vez em que Gender Queer me apareceu foi em um de vários papos sobre a coluna da semana passada e a questão do pronome neutro. Corrijo aqui uma burrada: esqueci de mencionar Kit Gay, o livro de Vitorelo que dá dicas claras sobre o uso de pronomes neutros – e sobre respeito em geral – que foi uma das minhas referências. Vitorelo entrou em contato comigo porque gostou do texto e me corrigiu em um ponto: os "pronomes Spivak" que eu mencionei no início continuam em uso - inclusive nos quadrinhos. Em Gender Queer, por exemplo.
Gender Queer ainda é inédite no Brasil e esta semana ganhou reedição de luxo nos EUA pela Oni Press. Kit Gay, de Vitorelo, saiu pela Veneta.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos
#80 – Retomando aquele assunto
#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA
#78 – Narrativistas e grafistas
#77 – George Pérez, passionate
#76 – A menina-robô que não era robô nem menina
#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade
#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas
#73 – Toda editora terá seu Zidrou
#72 – A JBC é uma ponte
#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades
#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor
#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina
#68 – Quem foi Miguel Gallardo?
#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes
#66 – Mais um ano lendo gibi
#65 – A notícia do ano é
#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?
#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?
#62 – Temporada dos prêmios
#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca
#60 – Vai faltar papel pro gibi?
#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo
#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor
#57 - Você vs. a Marvel
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
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#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
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#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
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#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
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#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil
#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee
#13 - Cuidado com o Omnibus
#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
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(c) Érico Assis